quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

33catolico a serviço da Igreja

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Liturgia Diária 22/12/2010 - Igreja Católica

Posted: 22 Dec 2010 01:52 AM PST

Liturgia Diária 22/12/2010 - Igreja Católica
4ª Semana do Advento – QUARTA-FEIRA
4ª Semana do Saltério - Ano Litúrgico "A"
Prefácio do Advento II – Ofício do dia

Comunicamos aos amigos que acompanham o 33catolico que estamos efetuando várias alterações no blog para que em 2011 vocês tenham um melhor acesso, mais rápido e com mais conteúdo, ou seja, ano novo, vida nova. Por esse motivo não tivemos tempo de preparar nossa liturgia e estamos usando o do "Dom Total", a quem desde já agradecemos.

Antífona da entrada: Ó portas, levantai vossos frontões! Levantai-vos, portas eternas: que ele entre, o rei da glória! (Sl 23,7).
Oração do dia
Deus de misericórdia, vendo o ser humano entregue à morte, quisestes salvá-lo pela vinda do vosso Filho; fazei que, ao proclamar humildemente o mistério da encarnação, entremos em comunhão com o Redentor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (1 Samuel 1,24-28)
Leitura do primeiro livro de Samuel.
24 Após tê-lo desmamado, tomou-o consigo, e levando também três touros, um efá de farinha e um odre de vinho, conduziu-o à casa do Senhor em Silo. O menino era ainda muito criança.
25 Imolaram o touro e conduziram o menino a Heli.
26 Ana disse-lhe: "Ouve, meu Senhor, por tua vida, eu sou aquela mulher que esteve aqui em tua presença orando ao Senhor.
27 Eis aqui o menino por quem orei; o Senhor ouviu o meu pedido.
28 Portanto, eu também o dou ao Senhor: ele será consagrado ao Senhor para todos os dias de sua vida". E prostraram-se naquele lugar diante do Senhor.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 1 Sm 2
Meu coração exultou no meu Senhor salvador.

Exulta no Senhor meu coração,
e se eleva a minha fronte no meu Deus.
Minha boca desafia os meus rivais
porque me alegro com a vossa salvação.

O arco dos fortes foi dobrado, foi quebrado,
mas os fracos se vestiram de vigor.
Os saciados se empregaram por um pão,
mas os pobres e os famintos se fartaram.
Muitas vezes deu à luz a que era estéril,
mas a mãe de muitos filhos definhou.

É o Senhor quem dá a morte e dá a vida,
faz descer à sepultura e faz voltar;
é o Senhor quem faz o pobre e faz o rico,
é o Senhor quem nos humilha e nos exalta.

O Senhor ergue do pó o homem fraco,
e do lixo ele retira o indigente,
para fazê-los assentar-se com os nobres
num lugar de muita honra e distinção.
Evangelho (Lucas 1,46-56)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Ó rei e Senhor das nações e pedra angular da Igreja, vinde salvar a mulher e o homem, que, um dia, formastes do barro.


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naqueles dias, 46 Maria disse: "Minha alma glorifica ao Senhor,
47 meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador,
48 porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações,
49 porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo.
50 Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem.
51 Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos.
52 Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes.
53 Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos.
54 Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia,
55 conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre".
56 Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois voltou para casa.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A ESPIRITUALIDADE DE MARIA
O louvor brotado dos lábios de Maria respondendo à exultação de sua prima Isabel, revela o centro de sua espiritualidade, sintonizada com a fé do povo de Israel. A piedade refletida no Magnificat é a de uma judia fiel à mais pura tradição religiosa de seu povo.
Reconhecendo-se humilde servidora, ela comunga com os pobres de todos os tempos, cuja confiança estava depositada integralmente em Deus. Ela partilha, também, da bem-aventurança da pobreza proclamada por Jesus, na condição de serva de Javé.
Sua espiritualidade estava em consonância com a dos antigos profetas, em luta intransigente pela causa da justiça e pela transformação das relações interpessoais. Maria acreditava em Deus que não pactua com a injustiça, e está sempre pronto a arrancar de seus tronos, erguidos às custas do suor alheio, os ricos prepotentes. Pelo contrário, coloca-se ao lado dos pobres, tomando as dores dos perseguidos e injustiçados, e reerguendo-os de sua humilhação.
Sobretudo, Maria sabia-se toda entregue ao Deus-misericórdia, sempre pronto a realizar grandes coisas em favor de seus fiéis, de acordo com as suas promessas. Embora se sucedam as gerações, o amor de Deus permanece inalterado. Têm ainda plena vigência as promessas feitas aos patriarcas, pois sua palavra divina é imutável para sempre.
Tudo isto era motivo de alegria para a mãe do Filho de Deus.
Oração Pai, faze-me sensível à espiritualidade daquela que escolheste para ser mãe de teu Filho, porque ela penetrou, de modo admirável, em teu mistério de amor.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).

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Comunidade São Paulo Apóstolo

“Noite Feliz” Origem da música – Igreja Católica

Posted: 21 Dec 2010 06:08 AM PST

Em 24 de dezembro de 1818, a canção "Stille Nacht" ("Noite Feliz") foi ouvida pela primeira vez na aldeia de Oberndorf (Áustria). Foi na Missa de Galo na minúscula capelinha de São Nicolau. Estavam presentes o pároco Padre José Mohr, o músico e compositor Franz Xaver Gruber com seu violão, e o pequeno coro da esquecida aldeia. No fim de cada estrofe, o coro repetia os dois últimos versos.

Naquela véspera de Natal nasceu a música que passou a ser como um hino oficial do Natal no mundo todo. Hoje se canta nas capelas dos Andes e no Tibete, ou nas grandes catedrais da Europa. Há muitas histórias sobre a origem dessa canção. Entretanto, a verdadeira é simples e risonha como a canção ela própria.

O Padre Joseph Mohr, jovem sacerdote, compôs a letra em 1816. Ele estava encarregado da igreja rural de Mariapfarr, Áustria. Seu avô morava perto e é fácil imaginar que ele criou o texto enquanto caminhava para visitar seu ancião parente. Nenhum evento particular inspirou o Padre José para escrever a poética canção do nascimento de Jesus.
Em 1817 ele foi transferido para Oberndorf. Na véspera do Natal de 1818 o Padre José visitou seu amigo, o professor de música Franz Gruber, que morava num apartamentinho acima da escolinha da vizinha aldeia de Arnsdorf. Mostrou-lhe o poema e pediu-lhe uma melodia para a Missa de Galo daquela noite. Quando aqueles dois homens acompanhados pelo coro cantavam por vez primeira em pé diante do altarzinho da capela de São Nicolau, o Stille Nacht! Heiligen Nacht! não faziam idéia da repercussão que o fato teria no mundo.

Karl Mauracher, mestre construtor e reparador de órgãos viajou várias vezes a Oberndorf para consertar o órgão. Numa das viagens obteve a partitura e a levou para sua terra. Foi assim, também despretensiosamente, que começou a difusão. De início, nem tinha nome e era chamada de "canção folclórica tirolesa".

Duas famílias que viajavam cantando canções populares do vale de Ziller incorporaram a peça a seu repertório e a entoaram em dezembro de 1832 em Leipzig num concerto de música folclórica. A partir de então a difusão progrediu como mancha de azeite. Por fim, a família Rainer cantou o Stille Nach na presença do imperador da Áustria Francisco I e do czar da Rússia Alexandre I. A canção natalina passou a ser a preferida do rei Frederico Guilherme IV da Prússia.

O Padre José morreu pobremente na cidadinha de Wagrain, nos Alpes, como pároco. Ele doou todos os seus bens para a educação das crianças. O inspetor escolar de São Johann, num relatório ao bispo, descreve o Padre José como um amigo dos fiéis, sempre perto dos pobres e um pai protetor. Seu nome foi esquecido por todos até ser recuperado posteriormente.

A família de Franz Xaver Gruber conservou alguns dos humildes móveis do músico e o violão daquela noite abençoada, hoje peça histórica. O túmulo de Franz é decorado com uma árvore de Natal todos os meses de dezembro. A imagem dos dois co-autores está nos vitrais da capelinha de São Nicolau.

Assim é a riqueza insondável da Igreja: faz nascer no coração dos humildes e despretensiosos frutos de graça, perfeição e beleza que os gênios naturalmente mais dotados do mundo jamais conseguem superar.

Essa é a causa sobrenatural do insondável mistério que faz da Civilização Cristã a obra prima por excelência sobre a face da Terra e o bem supremo dos homens logo abaixo, e só abaixo, da Igreja Católica, Corpo Místico de Nosso Senhor Jesus Cristo, única Igreja verdadeira.

Fonte: Valores inegociáveis

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Comunidade São Paulo Apóstolo


 


Sinal da Cruz – Igreja Católica

Posted: 21 Dec 2010 05:15 AM PST

É quase que automático a maneira como fazemos o sinal da Cruz, de tão acostumados que estamos já não lembramos a real dimensão do gesto. Fazemos esse sinal ao passamos diante de uma Igreja, em alguns momentos da liturgia, quando nos deparamos com um fato que indica perigo e por ai vai. Vamos parar um pouco e refletir o que realmente significa o Sinal da Cruz. O texto a seguir foi escrito por Márcio Carvalho e postado no site movimentoliturgico.com.br em agosto de 2009.

O SIGNIFICADO DO SINAL DA CRUZ

O Sinal da Cruz bem feito é riquíssimo em significado. Por Ele expressamos três verdades ou dogmas fundamentais da nossa fé:
·         o Dogma da Santíssima Trindade,
·         da Encarnação
·         e da Morte de Jesus Cristo.

1.    Quando se diz: "em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo", você está proclamando o Mistério da Santíssima Trindade.
2.    Quando você leva à testa a mão direita, dizendo: "Em nome do Pai" e desce com a mão na vertical e toca na altura do estômago continuando: "e do Filho", você está indicando o mistério da Encarnação: o Filho de Deus desceu ao seio da virgem Maria.
3.    Depois, levando a mão direita para o ombro esquerdo completando a cruz tocando o ombro direito, está se indicando a morte de Jesus na Cruz.

Na proclamação do Evangelho, aquele que proclama faz uma cruz com o polegar no livro dos evangelhos e três cruzes sobre si, na testa, na boca e no peito. A assembléia também faz as três cruzes sobre si.
·         A cruz na testa lembra que o Evangelho deve ser entendido, estudado, conhecido;
·         a cruz nos lábios lembra que o Evangelho deve ser proclamado, anunciado (missão de todo cristão);
·         e a cruz no peito, à altura do coração, nos indica que o Evangelho, acima de tudo, deve ser vivido, pregado e testemunhado.

A piedade popular também explica que:
·         a cruz na testa é para nos livrar dos maus pensamentos;
·         na boca, para nos livrar das más palavras;
·         e, no peito, para nos livrar das más ações.

Texto: Márcio Carvalho
Fonte: movimentoliturgico.com.br

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