terça-feira, 28 de dezembro de 2010

33catolico a serviço da Igreja

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O Anel – Igreja Católica

Posted: 28 Dec 2010 03:18 AM PST

O ANEL

Um aluno chegou a seu professor com um problema: - Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?

O professor sem olhá-lo, disse: - Sinto muito meu jovem, mas agora não posso ajudá-lo. Devo primeiro resolver o meu próprio problema. Talvez, depois. E fazendo uma pausa falou: - Se você me ajudar, eu posso resolver meu problema com mais rapidez e depois, talvez, possa ajudar você a resolver o seu. - Claro professor! - gaguejou o jovem, mas se sentiu outra vez desvalorizado.

O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno, deu ao garoto e disse: - Monte no cavalo e vá até o mercado. Deve vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenha pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível!

O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saiam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel.

Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.

Depois de oferecer a jóia a todos que passavam pelo mercado, abatido pelo fracasso montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação de seu professor para, assim, poder receber a sua ajuda e conselhos.

Entrou na casa e disse: - Professor sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir duas ou três moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel. - Importante o que me disse meu jovem - contestou sorridente. Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vender o anel e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda. Volte aqui com o meu anel.

O jovem foi até ao joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o anel e disse: - Diga ao seu professor que, se ele quer vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro. - 58 MOEDAS DE OURO! - exclamou o jovem. - Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente.

O jovem correu emocionado à casa do professor para contar o que ocorreu. - Sente-se, disse o professor. E depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, falou calmamente: - Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. Só pode ser avaliada por um especialista. Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor? E dizendo isso voltou a colocar o anel no dedo.

Todos nós somos como essa jóia. Valiosos e únicos andamos por todos os mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem. Só o especialista, Jesus, o grande joalheiro, sabe o seu real valor. Por isso, nunca aceite que a vida desminta isso.

Enviado por: Gisele barros da silva lima

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Comunidade São Paulo Apóstolo

O que é um Mártir? – Igreja Católica

Posted: 28 Dec 2010 02:57 AM PST

O que é um Mártir?

A palavra mártir tem sua origem no grego mártyr, que significa "testemunha". Provavelmente, sua origem primitiva está em duas palavras do sânscrito: smarâmi, que significa "minha lembrança", e smrtu, que significa "memória". O mártir é, portanto, uma testemunha do amor de Cristo.

A Igreja, desde os primeiros séculos, celebra de forma especial o martírio ou testemunho que esses cristãos deram, ao morrer por sua fé na Igreja, em Cristo e em Deus. As comunidades católicas  primitivas costumavam venerar o lugar do martírio dessas testemunhas da fé. Posteriormente, surgiu o culto às relíquias daqueles que morreram pela fé, espalhadas por diversos lugares, possibilitando que o culto aos mártires se estendesse pelo mundo inteiro.

A data em que a Igreja comemora um mártir é a de sua morte. Isso porque através da morte se realizou a plenitude da vida. A morte para os cristãos é a celebração do verdadeiro nascimento.  O martírio é um ato supremo de fé, e o mártir é apresentado aos fiéis como um modelo de imitação de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O Catecismo da Igreja Católica (n° 2473) nos diz que o martírio é "o supremo testemunho dado em favor da verdade da fé; designa um testemunho que vai até a morte". No sentido cristão, o mártir é a pessoa que dá testemunho de Cristo, morto e ressuscitado, ao qual está unido pela caridade. Para dar testemunho da verdade da fé e da doutrina cristã, o mártir suporta a morte com um ato de fortaleza:

"Deixai-me ser pasto das feras, pelas quais poderei chegar à posse de Deus"
(Santo Inácio de Antioquia)

Tal é a importância dada ao martírio que no Missal Romano, encontramos os formulários comuns para as missas dos Mártires,  logo depois do Comum de Santa Maria Virgem e antes do Comum dos Pastores, Doutores e demais categorias de santos.

Fonte: Vocacionados Menores

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Comunidade São Paulo Apóstolo

CNBB: A Sagrada Família e as nossas famílias. – Igreja Católica

Posted: 28 Dec 2010 02:49 AM PST

A Sagrada Família e as nossas famílias.

Dentro da oitava de Natal e vivendo as alegrias da festa do Mistério da Encarnação de Jesus Cristo, a Igreja celebra, neste domingo, a festa da Sagrada Família, apresentando-nos Jesus, Maria e José, a família de Nazaré, como inspiradora e modelo para todas as outras. Todos nós conhecemos os nomes e santidade de seus membros: Jesus – Deus entre nós, que nos salva; Maria – a cheia de graça; José – o homem justo. Uma família sagrada!

Os textos bíblicos dessa festa litúrgica apresentam-nos de um lado a Sagrada Família e de outro as qualidades e as virtudes que devem ser buscadas para que realmente nossas famílias sejam sagradas. A celebração nos convida a refletir sobre a família hoje, seus problemas, desafios e esperanças.

Somos convidados pela Igreja a debruçar nosso olhar sobre esta realidade tão próxima de nossa vida cotidiana como uma chamada de atenção acerca dos rumos que o secularismo leva a dilapidar a entidade familiar, do casamento de um homem com uma mulher. Se nunca olharmos reflexivamente as realidades cotidianas mais próximas, elas perderão sua evidência vital e decairão inexoravelmente. Refletir como cristãos sobre a família hoje é uma necessidade, pois estamos sujeitos a uma pressão contrária constante, e não é cristã, que imperceptivelmente, sem que o percebamos, transforma nosso pensar, e o transforma para pior. Na "pregação" de revistas, novelas, filmes, livros e romances, o amor esponsal não é mais entendido como uma entrega da vida ao cônjuge num decidido amor oblativo que, passando pelas crises do convívio de individualidades diferentes, sempre ressurge, renasce, renova-se, cresce e amadurece.

Para eles é entendido como busca da "minha" felicidade, isto é, como busca de si, tornando o amor esponsal superficial e frágil, em que a emotividade subjetiva toma lugar da decisão vital e, com isso, não há capacidade de resistir às inevitáveis tempestades da vida.

O amor esponsal cristão como "decisão de toda uma vida" tem como referencial o amor com que o Senhor nos amou. É um amor que exige busca e luta, sim, mas que dá profunda realização ao viver conjugal, tornando-o elo conquistado de vigor indissolúvel, aliança eterna de duas existências.

É este o amor que tem a capacidade de criar os filhos, educá-los e torná-los aptos para uma vida de bem. Edificados em cima de um fundamento como este, eles não cairão facilmente nos desvios que a face decadente de nossa sociedade ostensivamente lhes oferece, como drogas, sexo, alienação das questões sociais e políticas, exasperada afirmação de si, na indiferença e, muitas vezes, na exclusão e na exploração do outro.

Contemplando a Sagrada Família, somos convidados a olhar para as nossas, que estão expostas a tantas dificuldades. E somos interpelados pelo Evangelho de Jesus Cristo para que façamos delas verdadeiras comunidades de fé e de amor, promotoras e defensoras da vida em todas as dimensões, alicerçadas nos valores da fidelidade e da indissolubilidade.

Ao celebrarmos a festa da Sagrada Família, somos convidados a viver os valores que as leituras bíblicas dessa celebração nos apresentam. O livro do Eclesiástico nos propõe amar e respeitar nossos pais: "Quem honra seu pai alcança o perdão dos pecados, quem respeita sua mãe é como alguém que ajunta tesouros." E o apóstolo Paulo, na Carta aos Colossenses, exorta-nos a revestirmos de misericórdia, bondade, humildade e mansidão, e insiste para que saibamos amar e perdoar. São os caminhos para se construir uma verdadeira família.

Busquemos a inspiração familiar na contemplação da Sagrada Família de Nazaré. Neste dia seguinte ao santo Natal dirijamos o nosso olhar ao Menino Jesus que, na casa de Maria e de José, cresceu em sabedoria e conhecimento, até o dia em que deu início ao seu ministério público.

O Concílio Vaticano II ensina-nos que as crianças desempenham um papel especial, fazendo crescer os seus pais em santidade (cf. Gaudium et spes, 48). Convido os jovens para que reflitam sobre isso, permitindo que o exemplo de Jesus vos oriente não apenas na manifestação do respeito aos vossos pais, mas também os ajudando a descobrir mais plenamente o amor, que confere à vossa vida o sentido mais completo. Na Sagrada Família de Nazaré, Jesus ensinou a Maria e José um pouco da grandeza do amor de Deus, seu Pai celeste, nascente última de cada amor, o Pai de quem toda a paternidade no céu e na terra adquire o seu nome (cf. Ef 3, 14-15).

Que Jesus, Maria e José abençoem e encorajem nossas famílias para que elas sejam fiéis à missão que Deus lhes confiou, sendo verdadeiras "Igrejas domésticas" a testemunhar para o mundo os valores evangélicos, a exemplo da família santa de Nazaré.

Dom Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro

Fonte: CNBB

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Festa dos Santos Inocentes – Igreja Catolica

Posted: 28 Dec 2010 02:36 AM PST

Festa dos Santos Inocentes – Igreja Catolica

Festa dos Santos Inocentes: foi introduzida na Igreja Oriental no século IV e reveste-se da alegria do martírio. Herodes vendo-se iludido pelos Magos que regressaram aos próprios países por outro caminho, ordenou a horrível matança dos meninos de Belém e dos arredores, de idade inferior a dois anos, no intuito de matar o "Rei dos Judeus" recém-nascido. A morte fez-se presente em muitas famílias e a dor instalou-se nos corações das mães que viam ser arrancados de seus braços os seus filhos para serem executados a olhos vistos.

A Sagrada Família, no entanto, escapou a este flagelo graças aos avisos do Anjo que apareceu a José, alertando-o que fugisse com Maria e o Menino para o Egito. Relata a tradição que cerca de 30 meninos abaixo de 2 anos foram assassinados à espada, por ordem do tirano Herodes. A Igreja os proclama mártires, pois suas vidas foram arrancadas  como consequência da certeza de que o Messias já estava entre os homens. Deram suas vidas por Alguém que ainda não conheciam; foram testemunhas da Verdade ainda não plenamente revelada.

Tendo celebrado a Festa do Nascimento de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, segundo a Carne, a Igreja quer destacar neste domingo pós-Natal três nomes que são fundamentais para reforçar o Mistério da encarnação do Verbo: José, Tiago e Davi.

José é lembrado por ser homem de fé e que esteve ao lado do Menino como pai adotivo; Tiago aprece como personagem que vai confirmar o dogma da Virgindade de Maria antes e depois do parto; e Davi, porque de sua linhagem nasceu o Salvador, o Messias esperado.

José, Esposo de Maria: Baseados nos relatos da Genealogia, José é filho de Jacó ( Mt 1, 16) ou de Eli (Lc 3, 23) e esposo de Maria, a mãe de Jesus. Aparece nos evangelhos da infância em Mateus e Lucas como também em outros lugares, mas apenas como o humilde "Guardião" de Jesus (Lc 4, 22; Jo 1, 46; Jo 6, 42). No Evangelho de Mateus é chamado de o "Justo". A ele foi revelado o nascimento virginal de Jesus (Mt 1, 10-25).

Foi também responsável por Maria e Jesus durante a fuga para o Egito. São Mateus não menciona qualquer residência de José em Nazaré antes do retorno do Egito. Já, São Lucas, diz que Maria e José moravam em Nazaré antes mesmo do nascimento do Messias. Após a fuga para o Egito conforme as narrativas de São Lucas, José aparece como figura secundária, presente no Nascimento, na Apresentação do Menino no Templo, na perda e no Encontro de Jesus em Jerusalém. Após estes acontecimentos, a Sagrada Escritura nada mais menciona. "Por ser homem justo foi escolhido por Deus para guardar a virgindade de Maria com quem se casou aos 30 anos. Era carpinteiro, trabalhador, tanto que, em Nazaré, perguntaram em relação a Jesus, "Não é este o filho do carpinteiro?" (Mt 13, 55). Apesar de seu humilde trabalho e suas condições simples, José era de linhagem real. Lucas e Mateus citam sua descendência de Davi, o maior rei de Israel (Mt 1, 1-16 e Lc 3, 23-38). Realmente o Anjo, que primeiro conta a José sobre Jesus, o saúda como "filho de Davi", um título real usado também para Jesus.

José foi um homem compassivo, carinhoso. Quando soube que Maria estava grávida, ainda não tendo com ela se casado. sabendo que a criança não era sua, pois respeitava sua noiva, planejou separar-se de Maria de acordo com a lei, mas temeu pela segurança e sofrimento dela e do bebê. José sabia que mulheres acusadas de adultério poderiam ser apedrejadas até a morte. Então, decidiu deixá-la silenciosamente para não expor Maria a vergonha ou crueldade (Mt 1, 19-25).

José foi um homem de fé, obediente a tudo o que Deus pedisse a ele. Quando o Anjo apareceu a José em um sonho e contou-lhe a verdade sobre a criança que Maria estava carregando, José imediatamente e sem questionar ou preocupar-se com o que poderiam dizer, tomou-a como esposa. Cita o Evangelho de Lucas que, tendo se completado o tempo para Jesus nascer, surgiu um decreto que todos deveriam se recensear na cidade de origem. Sendo José da casa de Davi, foi com Maria para Belém, nascendo lá o Salvador. Quando o Anjo de Deus reapareceu para lhe dizer que sua família estava em perigo, ele imediatamente deixou tudo o que possuía, todos os seus parentes e amigos, e fugiu para um país estranho, desconhecido, com sua jovem esposa e o bebê. Ele aguardou no Egito sem questionar até que o Anjo disse a ele que era seguro retornar (Mt 2, 13-23). José não era rico: quando levou Jesus ao Templo para ser circuncidado e Maria para ser purificada, ofereceu o sacrifício de um par de rolas ou dois pombinhos, o que era permitido apenas àqueles que não tinham condições de comprar um cordeiro (Lc 2, 24 . José amava Jesus. Sua única preocupação era a segurança desta criança confiada a ele. Ele não apenas deixou seu lar para proteger Jesus, mas na ocasião de seu retorno fixou residência na obscura cidade de Nazaré sem temer por sua vida. Quando Jesus ficou no Templo, José, junto com Maria, procurou por Ele com grande ansiedade, por três dias (Lc 2, 48). José tratava a Jesus como seu próprio filho, tanto que as pessoas de Nazaré constantemente repetiam com relação a Jesus, "Não é este o filho de José?" (Lc 4, 22) Pelo fato das Escrituras não citarem José nos fatos da vida pública de Jesus, em sua morte e ressurreição, muitos historiadores acreditam que provavelmente deve ter morrido antes que Jesus iniciasse seu ministério".

Tiago, irmão de Jesus: Os irmãos de Jesus são mencionados em Mt 12,46, Mc 3, 31; Lc 8, 19; Jo 2, 12; At 1, 14; 1Cor 9, 5 e Gl 1, 19. São mencionados quatro: Tiago, José, Simão e Judas (Mt 13, 55 e Mc 6, 13). A Igreja, em todos os Concílios, reafirmou a Virgindade de Maria antes e depois do parto, descartando a possibilidade de que estes fossem também seus filhos. Alguns Santos Padres inicialmente sustentaram a possibilidade de serem filhos do viúvo José, vindos de um casamento anterior. Esta possibilidade logo foi refutada uma vez que carecia de fundamentos.

Aprofundando a exegese Bíblica, os estudiosos encontram a resposta: o termo "irmão" na língua hebraica e aramaica, as línguas que Jesus falava e a língua usada para escrever alguns textos sagrados do Novo Testamento, designa todos os que pertencem a mesma tribo ou clã. Tiago e José, por exemplo, são filhos de Alfeu (Mt 10, 3) com outra mulher também chamada Maria, pertencente a mesma tribo de Israel . Doze eram as tribos e os membros de cada uma delas se chamavam entre si "irmãos". Outro reforço encontrado nos Evangelhos que descarta a possibilidade de Maria ter mais filhos é a seguinte questão: se Jesus tivesse de fato outros irmãos, filhos de Maria, por que entregaria sua Mãe aos cuidados de João quando estava suspenso à Cruz? Nada, nas Sagradas Escrituras, contradiz o dogma da Virgindade de Maria.

Texto: Padre Pavlos
Fonte: mundocatolico.org.br

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