sábado, 1 de janeiro de 2011

Profecia do Dia

Domingo, dia 02 de Janeiro de 2011
Epifania do Senhor

Epifania do Senhor (semana I do saltério)
São Basílio Magno, bispo, Doutor da Igreja, +379, São Gregório (Nazianzeno), bispo de Nazianzo, Doutor da Igreja, +390



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Bruno de Segni : Ouro, incenso e mirra.

Leituras

Is. 60,1-6.
Levanta-te e resplandece, Jerusalém, que está a chegar a tua luz! A glória
do SENHOR amanhece sobre ti!
Olha: as trevas cobrem a terra, e a escuridão, os povos, mas sobre ti
amanhecerá o SENHOR. A sua glória vai aparecer sobre ti.
As nações caminharão à tua luz, e os reis ao esplendor da tua aurora.
Levanta os olhos e vê à tua volta: todos esses se reuniram para vir ao teu
encontro. Os teus filhos chegam de longe, e as tuas filhas são
transportadas nos braços.
Quando vires isto, ficarás radiante de alegria; o teu coração palpitará e
se dilatará, porque para ti afluirão as riquezas do mar, e a ti virão os
tesouros das nações.
Serás invadida por uma multidão de camelos, pelos dromedários de Madian e
de Efá. De Sabá virão todos trazendo ouro e incenso, e proclamando os
louvores do SENHOR.


Salmos 72(71),1-2.7-8.10-11.12-13.
Ó Deus, concede ao rei a tua rectidão e a tua justiça ao filho do rei,
para que julgue o teu povo com justiça e os teus pobres com equidade.
Em seus dias florescerá a justiça e uma grande paz até ao fim dos tempos.
Dominará de um ao outro mar, do grande rio até aos confins da terra.
Os reis de Társis e das ilhas oferecerão tributos; os reis de Sabá e de
Seba trarão suas ofertas.
Todos os reis se prostrarão diante dele; todas as nações o servirão.
Ele socorrerá o pobre que o invoca e o indigente que não tem quem o ajude.
Terá compaixão do humilde e do pobre e salvará a vida dos oprimidos.


Efésios 3,2-3.5-6.
Com certeza, ouvistes falar da graça de Deus que me foi dada para vosso
benefício, a fim de realizar o seu plano:
que, por revelação, me foi dado conhecer o mistério, tal como antes o
descrevi resumidamente.
que, não foi dado a conhecer aos filhos dos homens, em gerações passadas,
como agora foi revelado aos seus santos Apóstolos e Profetas, no Espírito:
os gentios são admitidos à mesma herança, membros do mesmo Corpo e
participantes da mesma promessa, em Cristo Jesus, por meio do Evangelho.


Mateus 2,1-12.
Tendo Jesus nascido em Belém da Judeia, no tempo do rei Herodes, chegaram a
Jerusalém uns magos vindos do Oriente.
E perguntaram: «Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua
estrela no Oriente e viemos adorá-lo.»
Ao ouvir tal notícia, o rei Herodes perturbou-se e toda a Jerusalém com
ele.
E, reunindo todos os sumos sacerdotes e escribas do povo, perguntou-lhes
onde devia nascer o Messias.
Eles responderam: «Em Belém da Judeia, pois assim foi escrito pelo profeta:

E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as principais
cidades da Judeia; porque de ti vai sair o Príncipe que há-de apascentar o
meu povo de Israel.»
Então Herodes mandou chamar secretamente os magos e pediu-lhes informações
exactas sobre a data em que a estrela lhes tinha aparecido.
E, enviando-os a Belém, disse-lhes: «Ide e informai-vos cuidadosamente
acerca do menino; e, depois de o encontrardes, vinde comunicar-mo para eu
ir também prestar-lhe homenagem.»
Depois de ter ouvido o rei, os magos puseram-se a caminho. E a estrela que
tinham visto no Oriente ia adiante deles, até que, chegando ao lugar onde
estava o menino, parou.
Ao ver a estrela, sentiram imensa alegria;
e, entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se,
adoraram-no; e, abrindo os cofres, ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso
e mirra.
Avisados em sonhos para não voltarem junto de Herodes, regressaram ao seu
país por outro caminho.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Bruno de Segni (c. 1045-1123), bispo
1º sermão sobre a Epifania; PL 165, 863 (a partir da trad. Delhougne, Les Pères commentent, p. 334)

Ouro, incenso e mirra.

Guiados pela estrela, os magos que vieram do Oriente até Belém entraram na
casa onde a Bem-aventurada Virgem Maria se encontrava com o Menino; e,
abrindo os seus tesouros, ofereceram três coisas ao Senhor: ouro, incenso e
mirra, pelos quais confessaram que Ele era verdadeiramente rei,
verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem.


São também estes os dons que a Santa Igreja não cessa de oferecer a Deus,
seu Salvador. Oferece o incenso, quando crê e confessa que Ele é o
verdadeiro Senhor, o Criador do universo; oferece a mirra, quando afirma
que Ele tomou a substância da nossa carne, na qual quis sofrer e morrer
pela nossa salvação; oferece o ouro quando não hesita em proclamar que Ele
reina eternamente, com o Pai e o Espírito Santo. [...]


Esta oferenda pode ainda adquirir outro sentido místico. Segundo Salomão, o
ouro significa a sabedoria celeste: «O tesouro mais desejavel encontra-se
na boca do sábio» (Pr 21, 10). [...] De acordo com o salmista, o incenso
simboliza a oração pura: «Senhor, que a minha oração se eleve na Tua
presença como nuvens de incenso» (Sl 140, 2). Pois quando a nossa oração é
pura, exala em direcção a Deus um perfume mais puro que o fumo do incenso;
e, assim como este fumo se eleva para o céu, assim a nossa oração se dirige
ao Senhor. A mirra simboliza a mortificação da nossa carne. Assim, pois,
oferecemos ouro ao Senhor quando resplandecemos na Sua presença pela luz da
sabedoria celeste. [...] Oferecemos-Lhe incenso quando elevamos para Ele
uma oração pura. E oferecemos-Lhe mirra quando, por meio da abstinência,
«mortificando a nossa carne, com os seus vícios e as suas cobiças» (Ga 5,
24), levamos a cruz atrás de Jesus.




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