sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Profecia do Dia

Sabado, dia 22 de Janeiro de 2011
Sábado da 2ª semana do Tempo Comum

S. Vicente, diácono e mártir, +304, Beata Laura Vicunha, virgem, +1904



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Tomás de Aquino : Jesus dá-Se inteiramente: dá-Se a Si próprio a comer

Leituras

Heb. 9,2-3.11-14.
Foi construída uma tenda, a primeira, chamada o Santo, na qual se
encontrava o candelabro e a mesa dos pães da oferenda.
Por detrás do segundo véu estava a tenda chamada Santo dos Santos,
Mas, Cristo veio como Sumo Sacerdote dos bens futuros, através de uma tenda
maior e mais perfeita, que não é feita por mão humana, isto é, não pertence
a este mundo criado.
Entrou uma só vez no Santuário, não com o sangue de carneiros ou de
vitelos, mas com o seu próprio sangue, tendo obtido uma redenção eterna.
Se, de facto, o sangue dos carneiros e dos touros e a cinza da vitela com
que se aspergem os impuros, os santifica, purificando-os no corpo,
quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si
mesmo a Deus, sem mácula, purificará a nossa consciência das obras mortas,
para que prestemos culto ao Deus vivo!


Salmos 47(46),2-3.6-7.8-9.
Povos todos, batei palmas, aclamai a Deus com brados de alegria,
porque o SENHOR, o Altíssimo, é temível; Ele é o grande rei de toda a
terra.
Deus subiu por entre aclamações, o SENHOR subiu ao som da trombeta.
Cantai a Deus, cantai! Cantai ao nosso rei, cantai!
Pois Deus é o rei de toda a terra, cantai-lhe um poema de louvor!
Deus reina sobre as nações, Deus está sentado no seu trono santo.


Marcos 3,20-21.
Tendo Jesus chegado a casa, de novo a multidão acorreu, de tal maneira que
nem podiam comer.
E quando os seus familiares ouviram isto, saíram a ter mão nele, pois
diziam: «Está fora de si!»


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Tomás de Aquino (1225-1274), teólogo dominicano, Doutor da Igreja
Opúsculo para a festa do Corpo de Cristo (a partir da trad. breviário)

Jesus dá-Se inteiramente: dá-Se a Si próprio a comer

O Filho único de Deus, querendo fazer-nos participar da Sua divindade,
tomou a nossa natureza a fim de divinizar os homens, Ele que Se fez homem.
Por outro lado, o que tomou de nós, deu-no-lo inteiramente para a nossa
salvação. Com efeito, sobre o altar da cruz, ofereceu o Seu corpo em
sacrifício a Deus Pai a fim de nos reconciliar com Ele, e derramou o Seu
sangue para ser, ao mesmo tempo, nosso resgate e nosso baptismo: resgatados
de uma lamentável escravidão, seríamos assim purificados de todos os nossos
pecados.


E para que guardemos sempre a memória de um tão grande benefício, deixou
aos fiéis o Seu corpo a comer e o Seu sangue a beber, sob o aspecto externo
de pão e de vinho. [...] Haverá coisa mais preciosa do que este banquete,
onde já não nos propõem, como na antiga Lei, que comamos a carne dos veados
e dos cabritos, mas o Cristo que é verdadeiramente Deus? Haverá coisa mais
admirável que este sacramento? [...] Ninguém é capaz de exprimir as
delícias deste sacramento, dado que nele se prova a doçura espiritual na
sua fonte; e nele se celebra a memória deste amor inultrapassável que
Cristo mostrou na Sua Paixão.


Ele queria que a imensidão deste amor se gravasse mais profundamente no
coração dos fiéis. Foi por isso que na última Ceia, depois de ter celebrado
a Páscoa com os Seus discípulos, quando ia passar deste mundo para o Pai,
instituiu este sacramento como memorial perpétuo da Sua Paixão, cumprimento
das antigas prefigurações, o maior de todos os Seus milagres; e àqueles a
quem a Sua ausência enchia de tristeza, deixou este sacramento como
conforto incomparável.




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