quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Profecia do Dia

Sexta-feira, dia 04 de Fevereiro de 2011
Sexta-feira da 4ª semana do Tempo Comum

S. João de Brito, presbítero e mártir, +1693, Santa Catarina de Ricci, virgem, +1589



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Concílio Vaticano II : Testemunhas da verdade

Leituras

Heb. 13,1-8.
Que permaneça a caridade fraterna.
Não vos esqueçais da hospitalidade, pois, graças a ela, alguns, sem o
saberem, hospedaram anjos.
Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos que são
maltratados, porque também vós tendes um corpo.
Seja o matrimónio honrado por todos e imaculado o leito conjugal, pois Deus
julgará os impuros e os adúlteros.
Vivei sem avareza, contentando-vos com o que possuís, porque o próprio Deus
disse: Não te deixarei nem te abandonarei.
Assim, podemos dizer confiadamente:O Senhor é o meu auxílio;não temerei;
que poderá fazer-me um homem?
Recordai-vos dos vossos guias, que vos pregaram a palavra de Deus; observai
o êxito da sua conduta e imitai a sua fé.
Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e pelos séculos.


Salmos 27,1.3.5.8-9.
O SENHOR é minha luz e salvação: de quem terei medo? O SENHOR é o baluarte
da minha vida: quem me assustará?
Ainda que um exército me cerque, o meu coração não temerá. Mesmo que me
declarem a guerra, ainda assim terei confiança.
No dia da adversidade, Ele me abrigará na sua cabana; há-de esconder me no
interior da sua tenda e colocar-me no alto de um rochedo.
O meu coração murmura por ti, os meus olhos te procuram; é a tua face que
eu procuro, SENHOR.
Não desvies de mim o teu rosto, nem afastes, com ira, o teu servo. Tu és o
meu amparo: não me rejeites nem abandones, ó Deus, meu salvador!


Marcos 6,14-29.
O rei Herodes ouviu falar de Jesus, pois o seu nome se tornara célebre; e
dizia-se: «Este é João Baptista, que ressuscitou de entre os mortos e, por
isso, manifesta-se nele o poder de fazer milagres»;
outros diziam: «É Elias»; outros afirmavam: «É um profeta como um dos
outros profetas.»
Mas Herodes, ouvindo isto, dizia: «É João, a quem eu degolei, que
ressuscitou.»
Na verdade, tinha sido Herodes quem mandara prender João e pô-lo a ferros
na prisão, por causa de Herodíade, mulher de Filipe, seu irmão, que ele
desposara.
Porque João dizia a Herodes: «Não te é lícito ter contigo a mulher do teu
irmão.»
Herodíade tinha-lhe rancor e queria dar-lhe a morte, mas não podia,
porque Herodes temia João e, sabendo que era homem justo e santo,
protegia-o; quando o ouvia, ficava muito perplexo, mas escutava-o com
agrado.
Mas chegou o dia oportuno, quando Herodes, pelo seu aniversário, ofereceu
um banquete aos grandes da corte, aos oficiais e aos principais da
Galileia.
Tendo entrado e dançado, a filha de Herodíade agradou a Herodes e aos
convidados. O rei disse à jovem: «Pede-me o que quiseres e eu to darei.»
E acrescentou, jurando: «Dar-te-ei tudo o que me pedires, nem que seja
metade do meu reino.»
Ela saiu e perguntou à mãe: «Que hei-de pedir?» A mãe respondeu: «A cabeça
de João Baptista.»
Voltando a entrar apressadamente, fez o seu pedido ao rei, dizendo: «Quero
que me dês imediatamente, num prato, a cabeça de João Baptista.»
O rei ficou desolado; mas, por causa do juramento e dos convidados, não
quis recusar.
Sem demora, mandou um guarda com a ordem de trazer a cabeça de João. O
guarda foi e decapitou-o na prisão;
depois, trouxe a cabeça num prato e entregou-a à jovem, que a deu à mãe.
Tendo conhecimento disto, os discípulos de João foram buscar o seu corpo e
depositaram-no num sepulcro.


Da Bíblia Sagrada



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Concílio Vaticano II
Declaração sobre a liberdade religiosa, 11

Testemunhas da verdade

Cristo deu testemunho da verdade (Jo 18.37), mas não a quis impor pela
força aos Seus contraditores. O Seu reino não se defende pela violência (Mt
26, 51-53) mas implanta-se pelo testemunho e pela audição da verdade; e
cresce pelo amor com que Cristo, elevado na cruz, a Si atrai todos os
homens (Jo 12, 32). Os Apóstolos, ensinados pela palavra
e exemplo de Cristo, seguiram o mesmo caminho [...], não com a coacção ou
com artifícios indignos do Evangelho, mas primeiro que tudo com a força da
palavra de Deus (1Cor 2, 3-5). A todos anunciavam com fortaleza a vontade
de Deus Salvador «o qual quer que todos os homens se salvem e venham ao
conhecimento da verdade» (1 Tim. 2, 4); ao mesmo tempo, respeitavam os
fracos, mesmo que estivessem no erro, mostrando assim como «cada um de nós
dará conta de si a Deus» (Rom. 14, 12) (24) e, nessa medida, tem obrigação
de obedecer à própria consciência. [...] Acreditavam firmemente que o
Evangelho é a força de Deus, para salvação de todo o que acredita (Rom 1,
16). E assim é que, desprezando todas as «armas carnais» (2Cor 10, 4),
seguindo o exemplo de mansidão e humildade de Cristo, pregaram a palavra de
Deus (Ef 6, 11-17) com plena confiança na sua força para destruir os
poderes opostos a Deus [...]. Como o Mestre, também os Apóstolos
reconheceram a legítima autoridade civil [...]. Ao mesmo tempo, não temeram
contradizer o poder público que se opunha à vontade sagrada de Deus:
«deve-se obedecer antes a Deus do que aos homens» (Act. 5, 29). Inúmeros
mártires e fiéis seguiram, no decorrer dos séculos e por toda a terra, este
mesmo caminho.




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