terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Profecia do Dia

Quarta-feira, dia 11 de Janeiro de 2012
Quarta-feira da 1ª semana do Tempo Comum

S. Teodósio, monge, +529,  Sto. Higino, papa, mártir, +140



Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Vicente de Paulo : «Jesus aproximou-Se dela e tomou-a pela mão»

Leituras

1 Sam. 3,1-10.19-20.


O jovem Samuel servia o Senhor sob a direcção de Eli. O Senhor, naquele tempo, falava raras vezes e as visões não eram frequentes.
Ora certo dia aconteceu que Eli estava deitado, pois os seus olhos tinham enfraquecido e mal podia ver.
A lâmpada de Deus ainda não se tinha apagado e Samuel repousava no templo do Senhor, onde se encontrava a Arca de Deus.
O Senhor chamou Samuel. Ele respondeu: «Eis-me aqui.»
Samuel correu para junto de Eli e disse-lhe: «Aqui estou, pois me chamaste.» Disse-lhe Eli: «Não te chamei, meu filho; volta a deitar-te.»
O Senhor chamou de novo Samuel. Este levantou-se e veio dizer a Eli: «Aqui estou, pois me chamaste.» Eli respondeu: «Não te chamei, meu filho; volta a deitar-te.»
Samuel ainda não conhecia o Senhor, pois até então nunca se lhe tinha manifestado a palavra do Senhor.
Pela terceira vez, o Senhor chamou Samuel, que se levantou e foi ter com Eli: «Aqui estou, pois me chamaste.» Compreendeu Eli que era o Senhor quem chamava o menino e disse a Samuel:
«Vai e volta a deitar-te. Se fores chamado outra vez, responde: «Fala, Senhor; o teu servo escuta!» Voltou Samuel e deitou-se.
Veio o Senhor, pôs-se junto dele e chamou-o, como das outras vezes: «Samuel! Samuel!» E Samuel respondeu: «Fala, Senhor; o teu servo escuta!»
Samuel ia crescendo, o Senhor estava com ele e cumpria à letra todas as suas predições.
Todo o Israel, desde Dan até Bercheba, reconheceu que Samuel era um profeta do Senhor.


Salmos 40(39),2.5.7-8a.8b-9.10.


Invoquei o SENHOR com toda a confiança; Ele inclinou se para mim e ouviu o meu clamor.
Feliz o homem que confia no SENHOR e não se volta para os idólatras, para os que seguem a mentira.
Não quiseste sacrifícios nem oblações,
mas abriste me os ouvidos para escutar;
não pediste holocaustos nem vítimas.

Então eu disse: "Aqui estou!"

"No Livro da Lei está escrito
aquilo que devo fazer.  

Esse é o meu desejo, ó meu Deus;
a tua lei está dentro do meu coração."
Anunciei a tua justiça na grande assembleia;
Tu bem sabes, SENHOR, que não fechei os meus lábios.



Marcos 1,29-39.


Saindo da sinagoga, foram para casa de Simão e André, com Tiago e João.
A sogra de Simão estava de cama com febre, e logo lhe falaram dela.
Aproximando-se, tomou-a pela mão e levantou-a. A febre deixou-a e ela começou a servi-los.
À noitinha, depois do sol-pôr, trouxeram-lhe todos os enfermos e possessos,
e a cidade inteira estava reunida junto à porta.
Curou muitos enfermos atormentados por toda a espécie de males e expulsou muitos demónios; mas não deixava falar os demónios, porque sabiam quem Ele era.
De madrugada, ainda escuro, levantou-se e saiu; foi para um lugar solitário e ali se pôs em oração.
Simão e os que estavam com Ele seguiram-no.
E, tendo-o encontrado, disseram-lhe: «Todos te procuram.»
Mas Ele respondeu-lhes: «Vamos para outra parte, para as aldeias vizinhas, a fim de pregar aí, pois foi para isso que Eu vim.»
E foi por toda a Galileia, pregando nas sinagogas deles e expulsando os demónios.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

São Vicente de Paulo (1581-1660), presbítero, fundador de comunidades religiosas
Instrução de 16/08/1656 a duas irmãs enviadas a Arras

«Jesus aproximou-Se dela e tomou-a pela mão»

É muito bom lermos o que se conta sobre a sogra de São Pedro no Evangelho.
Esta boa mulher, sofrendo de uma doença grave, ouvira dizer que o Senhor
estava em Cafarnaum, que fazia grandes milagres, curava os doentes,
expulsava o demónio dos possessos e outras maravilhas. Ela sabia que o
genro acompanhava o Filho de Deus e podia dizer a São Pedro: «Meu filho, o
teu mestre é poderoso e tem o poder de me curar desta doença.» Algum tempo
depois, eis que o Senhor veio até sua casa. Mas ela não mostrou impaciência
com a sua doença; não se queixou, não intercedeu junto do genro nem mesmo
do Senhor. Mas poderia ter-Lhe dito: «Sei que tens o poder de curar todo o
tipo de doenças, Senhor; tem compaixão de mim.» No entanto não proferiu
tais palavras. O Senhor, vendo a sua quietude, ordenou à febre que a
deixasse e, nesse mesmo instante, ela ficou curada.


Não nos lamentemos de todas as coisas más que nos acontecem, deixemos tudo
isso à Providência; seja suficiente para nós que o Senhor nos veja e saiba
o que suportamos por Seu amor e para imitar os bons exemplos que Ele nos
deu, em particular no Jardim das Oliveiras, quando aceitou o cálice. [...]
Porque, embora tivesse pedido que, se fosse possível, ele passasse sem que
Ele o bebesse, logo acrescentou que a vontade de Seu Pai fosse feita (Mt
26,42).




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