quinta-feira, 22 de março de 2012

Profecia do Dia

Sexta-feira, dia 23 de Março de 2012
Sexta-feira da 4ª semana da Quaresma

S. Turíbio de Mogrovejo, bispo, +1606,  Beato Marcos de Montegalo, presbítero, +1496



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Bem-aventurado João Paulo II : «Sabeis quem Eu sou ? E sabeis de onde venho?»

Leituras

Sab. 2,1a.12-22.


Dizem os ímpios, pensando erradamente: «
Armemos laços ao justo porque nos incomoda, e se opõe à nossa forma de actuar. Censura-nos as transgressões da Lei, acusa-nos de sermos infiéis à nossa educação.
Ele afirma ter o conhecimento de Deus e chama-se a si mesmo filho do Senhor!
Ele tornou-se uma viva censura para os nossos pensamentos; só o acto de o vermos nos incomoda,
pois a sua vida não é semelhante à dos outros e os seus caminhos são muito diferentes.
Ele considera-nos como escória e afasta-se dos nossos caminhos como de imundícies. Declara feliz a sorte final do justo e gloria-se de ter a Deus por pai.
Vejamos, pois, se as suas palavras são verdadeiras, e que lhe acontecerá no fim da vida.
Porque, se o justo é filho de Deus, Deus há-de ampará-lo e tirá-lo das mãos dos seus adversários.
Provemo-lo com ultrajes e torturas para avaliar da sua paciência e comprovar a sua resistência.
Condenemo-lo a uma morte infame, pois, segundo ele diz, Deus o protegerá.»
Estes são os seus pensamentos, mas enganam-se porque os cega a sua malícia.
Ignoram os desígnios secretos de Deus, não esperam a recompensa da piedade e não acreditam no prémio reservado às almas simples.


Salmos 34(33),17-18.19-20.21.23.


A ira do Senhor volta-se contra os malfeitores,
para apagar da terra a sua memória.
Os justos clamaram e o Senhor atendeu-os
e livrou-os das suas angústias.
O Senhor está perto dos corações contritos
e salva os espíritos abatidos.

Muitas são as tribulações do justo,
mas o Senhor o livra de todas elas.
Ele guarda todos os seus ossos,
nem um só será quebrado.
O Senhor resgata a vida dos seus servos;
os que nele confiam não serão condenados.



João 7,1-2.10.25-30.


Naquele tempo, Jesus percorria a Galileia, evitando andar pela Judeia, visto que os judeus procuravam matá-lo.
Estava próxima a festa judaica das Tendas.
Contudo, depois de os seus irmãos partirem para a festa, Ele partiu também, não publicamente, mas quase em segredo.
Então, alguns de Jerusalém comentavam: «Não é este a quem procuravam, para o matar?
Vede como Ele fala livremente e ninguém lhe diz nada! Será que realmente as autoridades se convenceram de que Ele é o Messias?
Mas nós sabemos donde Ele é, ao passo que, quando chegar o Messias, ninguém saberá donde vem.»
Entretanto, Jesus, ensinando no templo, bradava: «Então sabeis quem Eu sou e sabeis donde venho?! Pois Eu não venho de mim mesmo; há um outro, verdadeiro, que me enviou, e que vós não conheceis.
Eu é que o conheço, porque procedo dele e foi Ele que me enviou.»
Procuravam, então, prendê-lo, mas ninguém lhe deitou a mão, pois a sua hora ainda não tinha chegado.


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Bem-aventurado João Paulo II
Encíclica «Dives in Misericordia» § 8

«Sabeis quem Eu sou ? E sabeis de onde venho?»

O mistério pascal é Cristo no topo da revelação do insondável mistério de
Deus. É então que se cumprem plenamente as palavras proferidas no Cenáculo:
«Quem Me viu, viu o Pai» (Jo 14,9). Com efeito, Cristo, que o Pai «não
poupou» (Rm 8,32) a favor do homem e que, na sua Paixão e no suplício da
cruz não foi alvo da misericórdia humana, revelou na Sua ressurreição a
plenitude do amor que o Pai tem por Ele e, através d'Ele, por todos os
homens. «Não é Deus de mortos mas de vivos» (Mc 12,27).


Na Sua ressurreição, Cristo revelou o Deus do amor misericordioso,
precisamente porque aceitou a cruz como caminho para a ressurreição. E é
por isso que, quando evocamos a cruz de Cristo, a Sua Paixão e a Sua morte,
a nossa fé e a nossa esperança se fixam no Ressuscitado: em Cristo que, «na
tarde desse dia, o primeiro da semana [...], veio pôr-Se no meio dos
discípulos» no Cenáculo onde «eles se encontravam [...], soprou sobre eles
e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os
pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão
retidos» (Jo 20,19ss).


Eis que o Filho de Deus, na Sua ressurreição, teve a experiência radical da
misericórdia, isto é, do amor do Pai, mais forte do que a morte. E é também
o mesmo Cristo que [...] Se revela como fonte inesgotável da misericórdia,
do amor [...] mais forte do que o pecado.




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