domingo, 21 de outubro de 2012

Profecia do Dia

Segunda-feira, dia 22 de Outubro de 2012
Segunda-feira da 29ª semana do Tempo Comum

Beata Josefina Leroux e companheiras, mártires, séc. XVIII,  São Martinho de Dume, bispo, +579,  Beato Timóteo Giaccardo, presbítero, +1948,  Beato João Paulo II



Comentário ao Evangelho do dia feito por
Concílio Vaticano II : Amontoar para si ou ser rico em relação a Deus?

Leituras

Efésios 2,1-10.


Irmãos: Também a vós, que estáveis mortos pelas vossas faltas e pecados,
aqueles em que vivestes outrora, de acordo com o curso deste mundo, de acordo com o príncipe que domina os ares, o espírito que agora actua nos rebeldes...
Como eles, todos nós nos comportámos outrora: entregues aos nossos desejos mundanos, fazíamos a vontade dele, seguíamos os seus impulsos, de tal modo que estávamos sujeitos por natureza à ira divina, precisamente como os demais.
Mas Deus, que é rico em misericórdia, pelo amor imenso com que nos amou,
precisamente a nós que estávamos mortos pelas nossas faltas, deu-nos a vida com Cristo – é pela graça que vós estais salvos –
com Ele nos ressuscitou e nos sentou no alto do Céu, em Cristo.
Pela bondade que tem para connosco, em Cristo Jesus, quis assim mostrar, nos tempos futuros, a extraordinária riqueza da sua graça.
Porque é pela graça que estais salvos, por meio da fé. E isto não vem de vós; é dom de Deus;
não vem das obras, para que ninguém se glorie.
Porque nós fomos feitos por Ele, criados em Cristo Jesus, para vivermos na prática das boas obras que Deus de antemão preparou para nelas caminharmos.


Salmos 100(99),2.3.4.5.


O Senhor nos criou, pertencemos ao Senhoir.

Aclamai o Senhor, terra inteira,
servi ao Senhor com alegria,  
vinde à sua presença com cânticos de júbilo!

Sabei que o Senhor é Deus;  
foi Ele quem nos criou e nós pertencemos-Lhe,  
somos o seu povo e as ovelhas do seu rebanho.
Entrai pelas suas portas em acção de graças;  
entrai nos seus átrios com hinos de louvor;  
glorificai-O e bendizei o seu nome.

O Senhor é bom!
O seu amor é eterno!  
a sua fidelidade estende-se de geração em geração


Lucas 12,13-21.


Naquele tempo, alguém do meio da multidão, disse a Jesus: «Mestre, diz a meu irmão que reparta a herança comigo.»
Ele respondeu-lhe: «Homem, quem me nomeou juiz ou encarregado das vossas partilhas?»
E prosseguiu: «Olhai, guardai-vos de toda a ganância, porque, mesmo que um homem viva na abundância, a sua vida não depende dos seus bens.»
Disse-lhes, então, esta parábola: «Havia um homem rico, a quem as terras deram uma grande colheita.
E pôs-se a discorrer, dizendo consigo: 'Que hei-de fazer, uma vez que não tenho onde guardar a minha colheita?'
Depois continuou: 'Já sei o que vou fazer: deito abaixo os meus celeiros, construo uns maiores e guardarei lá o meu trigo e todos os meus bens.
Depois, direi a mim mesmo: Tens muitos bens em depósito para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te.'
Deus, porém, disse-lhe: 'Insensato! Nesta mesma noite, vai ser reclamada a tua vida; e o que acumulaste para quem será?'
Assim acontecerá ao que amontoa para si, e não é rico em relação a Deus.»


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário ao Evangelho do dia feito por

Concílio Vaticano II
Constituição sobre a Igreja no Mundo Actual «Gaudium et spes», §§ 88-90

Amontoar para si ou ser rico em relação a Deus?

Os cristãos cooperem de bom grado e de todo o coração na construção da
ordem internacional com verdadeiro respeito pelas liberdades legítimas e na
amigável fraternidade de todos; e tanto mais quanto é verdade que a maior
parte do mundo ainda sofre tantas necessidades, de maneira que, nos pobres,
o próprio Cristo como que apela em alta voz para a caridade dos Seus
discípulos. Não se dê aos homens o escândalo de haver algumas nações,
geralmente de maioria cristã, na abundância, enquanto outras não têm sequer
o necessário para viver e são atormentadas pela fome, pela doença e por
toda a espécie de misérias. Pois o espírito de pobreza e de caridade é a
glória e o testemunho da Igreja de Cristo. São, por isso, de louvar e devem
ser ajudados os cristãos, sobretudo jovens, que se oferecem espontaneamente
para ir em ajuda dos outros homens e povos. [...]


É, portanto, absolutamente necessário que a Igreja esteja presente na
comunidade das nações, para fomentar e estimular a cooperação entre os
homens; tanto por meio das suas instituições públicas como graças à inteira
e sincera colaboração de todos os cristãos. [...] Dedique-se especial
cuidado em formar neste ponto a juventude, tanto na educação religiosa como
na cívica.


Finalmente, é de desejar que os católicos, para bem cumprirem a sua missão
na comunidade internacional, procurem cooperar activa e positivamente, quer
com os irmãos separados que com eles professam a caridade evangélica, quer
com todos os homens que anelam verdadeiramente pela paz.




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