Sexta-feira, dia  20 de Junho de 2014
  
  Sexta-feira da 11ª semana do Tempo Comum  
  
Beata Teresa, viúva, religiosa, +1250,  Beata Mafalda, virgem, +1256,   Beato Francisco Pacheco, presbítero e mártir, +1626,  Beata Sancha, virgem,  +1229  
  Comentário do dia
São Vicente de Paulo :   «Onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração»  
  2 Reis 11,1-4.9-18.20.      Naqueles  dias, Atália, mãe de Acazias, ao ver seu filho morto, decidiu exterminar  toda a descendência real. 
Joseba, porém, filha do rei Jorão e irmã  de Acazias, tomou Joás, filho de Acazias, e livrou-o do massacre dos filhos  do rei, escondendo-o, com a sua ama de leite, no quarto de dormir.  Ocultaram-no, assim, de Atália, de modo que pôde escapar à morte. 
Esteve seis anos escondido com Joseba no templo do Senhor, no tempo em que  Atália reinava no país. 
No sétimo ano, Joiadá convocou os  centuriões dos cários e os guardas e introduziu-os no templo do Senhor. Fez  com eles um pacto, e, depois de os fazer jurar no templo do Senhor,  mostrou-lhes o filho do rei 
Os centuriões executaram fielmente as  ordens do sacerdote Joiadá. Tomaram cada um os seus homens, tanto os que  começavam o serviço ao sábado, como os que terminavam, e foram ter com o  sacerdote Joiadá. 
Este deu-lhes a lança e os escudos do rei David, que  se encontravam no templo do Senhor. 
Os guardas postaram-se à volta do  rei, todos de armas na mão, ao longo do altar e do templo, desde o lado sul  até ao lado norte do templo. 
Então, Joiadá trouxe para fora o filho  do rei, pôs-lhe o diadema na cabeça e entregou-lhe o documento da aliança.  Proclamaram-no rei, ungiram-no e todos o aplaudiram, gritando: «Viva o rei!»  
Atália, ao ouvir a gritaria que faziam os guardas e o povo, entrou no  templo do Senhor pelo meio da multidão. 
E viu surpreendida que o rei  estava de pé sobre o estrado, segundo o costume, tendo ao seu lado os  cantores e as trombetas, enquanto o povo se alegrava, tocando trombetas.  Então, ela rasgou as vestes, gritando: «Conspiração! Conspiração!» 
Mas o sacerdote Joiadá ordenou aos centuriões que comandavam as tropas:  «Levai-a para fora do recinto do templo e, se alguém a seguir, matai-o com a  espada.» Pois o pontífice proibira que a matassem no templo do Senhor. 
Agarraram-na, por conseguinte, e ao chegarem ao palácio real, pelo caminho  da entrada dos cavalos, ali a mataram. 
Joiadá fez uma aliança com o  Senhor, o rei e o povo, segundo a qual o povo devia ser o povo do Senhor. Fez  também uma aliança entre o rei e o povo. 
Todo o povo da terra entrou  então no templo de Baal e destruiu-o; derrubaram os altares, partiram em  bocados as imagens e assassinaram Matan, sacerdote de Baal, diante do altar. O  sacerdote Joiadá colocou guardas no templo do Senhor. 
Todo o povo da  terra se alegrou e a cidade ficou em paz. Atália tinha sido morta à espada  no palácio real. 
    
  Salmos 132(131),11.12.13-14.17-18.      O Senhor  fez um juramento a David,   
uma promessa a que não faltará:   
«Hei-de colocar no teu trono   
um descendente da tua família. 
Se os teus filhos guardarem  a minha aliança   
e os preceitos que lhes hei-de ensinar,   
também os filhos deles   
se hão-de sentar para sempre no teu trono.» 
O Senhor  escolheu Sião,   
preferiu-a para sua morada: 
«Este será para sempre o meu lugar  de repouso,   
aqui habitarei, porque o escolhi. 
«Darei a David um  poderoso descendente  
e farei brilhar uma luz para o meu Ungido. 
Cobrirei de confusão  os seus inimigos,  
mas sobre ele farei resplandecer o diadema. 
  
  
  Mateus 6,19-23.      Naquele  tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não acumuleis tesouros na terra,  onde a traça e a ferrugem os corroem e os ladrões arrombam os muros, a fim  de os roubar. 
Acumulai tesouros no Céu, onde a traça e a ferrugem não  corroem e onde os ladrões não arrombam nem furtam. 
Pois, onde estiver  o teu tesouro, aí estará também o teu coração. 
A lâmpada do corpo  são os olhos; se os teus olhos estiverem sãos, todo o teu corpo andará  iluminado. 
Se, porém, os teus olhos estiverem doentes, todo o teu corpo  andará em trevas. Portanto, se a luz que há em ti são trevas, quão grandes  serão essas trevas! 
    
    
  Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org  
  
    
  Comentário do dia:   
  São Vicente de Paulo (1581-1660), presbítero, fundador de comunidades  religiosas  
  Conferência de 16 maio 1659, «Sur l'indifférence»  
  «Onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu  coração»
      Onde está o coração que ama? No objecto do seu amor. Assim, onde está o  nosso amor, aí está cativo o nosso coração; não consegue libertar-se,  não consegue elevar-se, não consegue ir nem para a direita nem para a  esquerda; ei-lo bloqueado. Onde está o tesouro do avaro, aí está o seu  coração; e onde estiver o nosso coração, aí estará o nosso tesouro. O  que é deplorável é que as coisas que nos mantêm nessa servidão  normalmente são completamente indignas de nós.   
  
  
E que coisas! Um nada, uma imaginação, uma palavra mais seca que nos  dirigiram, a ausência de um acolhimento simpático, uma recusazinha, o  simples pensamento de que não somos tidos em grande conta: tudo isso nos fere  e nos indispõe ao ponto de não conseguirmos recuperar! O amor-próprio  amarra-nos a essas feridas imaginárias; não conseguimos sair daí, ficamos  presos interiormente. E porquê? Porque estamos cativos desta paixão. […]  Será que temos a «gloriosa liberdade dos filhos de Deus?» (Rom 8,21) Ou  estamos apegados aos bens, às comodidades, às honrarias? […]  
  
  
Ó Salvador, Vós abristes-nos a porta da liberdade; ensinai-nos a  encontrá-la. Fazei-nos compreender a importância do privilégio que nos  destes [a liberdade]; fazei-nos recorrer a Vós para o alcançar.  Iluminai-nos, meu Salvador, para vermos a que estamos apegados e dai-nos, por  favor, a liberdade dos filhos de Deus.  
  
  
  
              
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