Naqueles dias, estavam Pedro e João a falar ao povo, depois da cura do cego de nascença, quando surgiram os sacerdotes, o comandante do templo e os saduceus, Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom, Naquele tempo, Jesus manifestou-Se novamente aos discípulos junto ao Mar de Tiberíades. Manifestou-Se deste modo: Esse dia que o Senhor fez (Sl 117,24) tudo penetra, tudo contém, tudo abarca, o céu, a terra e o inferno! [...] E que dia é este, senão Cristo, do qual diz o profeta: «Um dia passa ao outro esta mensagem» (Sl 18,3). Sim, este dia é o Filho, a quem o Pai, que também está unido à luz do dia, enuncia o segredo da sua divindade. É Ele esse dia que diz pela voz do Sábio: «Irradiarei a ciência como a aurora, farei que ela brilhe bem longe» (Si 24,32). [...] Assim, a luz de Cristo brilha para sempre, irradiando, sem que as trevas do pecado possam extingui-la. «A Luz brilhou nas trevas, mas as trevas não a receberam» (Jo 1,5). |
quinta-feira, 31 de março de 2016
Profecia do Dia
quarta-feira, 30 de março de 2016
Profecia do Dia
Naqueles dias, o coxo de nascença que tinha sido curado não largava Pedro e João e todo o povo, cheio de assombro, acorreu para junto deles, ao pórtico de Salomão. Senhor, nosso Deus, Naquele tempo, os discípulos de Emaús contaram o que tinha acontecido no caminho e como tinham reconhecido Jesus ao partir do pão. O coração de cada cristão deve representar a Igreja Católica, dado que o próprio Espírito faz de toda a Igreja, e de cada um dos seus membros, Templo de Deus (1Cor 3,16). Assim como opera a unidade na Igreja que, entregue a si própria, se dividiria em numerosas parcelas, assim também o Espírito torna una a alma, apesar dos seus diversos gostos e das suas faculdades, das suas tendências contraditórias. Assim como dá a paz à multiplicidade das nações, que estão, por natureza, em discórdia umas com as outras, assim também submete a alma a uma gestão ordenada, estabelecendo a razão e a consciência como soberanas sobre os aspectos inferiores da nossa natureza. […] E tenhamos a certeza de que estas duas operações do nosso divino Consolador dependem uma da outra. Enquanto os cristãos não procurarem a unidade e a paz interiores no seu próprio coração, nunca a Igreja viverá em paz e unidade no seio deste mundo que a rodeia. E, de forma bastante semelhante, enquanto a Igreja se encontrar, por todo o mundo, no lamentável estado de desordem que constatamos, não haverá nenhum país específico – parte simples desta Igreja – que não se encontre necessariamente num estado de grande confusão religiosa. |
terça-feira, 29 de março de 2016
Profecia do Dia
Naqueles dias, Pedro e João subiam ao templo para a oração das três horas da tarde. Dai graças ao Senhor, aclamai o seu nome, Dois dos discípulos de Jesus iam a caminho duma povoação chamada Emaús, que ficava a duas léguas de Jerusalém. O próprio Salvador, que a Palavra da Escritura coloca diante dos nossos olhos na sua humanidade, mostrando-no-Lo em todos os caminhos que percorreu nesta terra, habita entre nós escondido sob as aparências do pão eucarístico, vem todos os dias até nós como Pão da Vida. Nestes dois aspectos, torna-Se próximo de nós e sob estes dois aspectos deseja que O procuremos e O encontremos. Um chama o outro. Quando vemos o Salvador diante de nós com os olhos da fé, tal como a Escritura no-Lo retrata, aumenta o nosso desejo de O acolher em nós no Pão da Vida. Por sua vez, o pão eucarístico aviva o nosso desejo de conhecer o Senhor sempre com maior profundidade, a partir da Palavra da Escritura, e dá forças ao nosso espírito, com vista a uma melhor compreensão. |
segunda-feira, 28 de março de 2016
Profecia do Dia
No dia de Pentecostes, disse Pedro aos judeus: «Saiba com absoluta certeza toda a casa de Israel que Deus fez Senhor e Messias esse Jesus que vós crucificastes». A palavra do Senhor é reta, Naquele tempo, Maria Madalena estava a chorar junto do sepulcro. Enquanto chorava, debruçou-se para dentro do sepulcro «Porque choras?» És tu a causa das tuas lágrimas, é por tua causa que choras. [...] Choras porque não acreditas em Cristo; acredita e vê-Lo-ás. Cristo nunca deixa de aparecer a quantos O procuram. «Porque choras?» Não é de lágrimas que precisas, mas de uma fé atenta e digna de Deus. Não penses nas coisas mortais e não chorarás. [...] Porque choras com aquilo que alegra os outros? |
domingo, 27 de março de 2016
Profecia do Dia
No dia de Pentecostes, Pedro, de pé, com os onze Apóstolos, ergueu a voz e falou ao povo: «Homens da Judeia e vós todos que habitais em Jerusalém, compreendei o que está a acontecer e ouvi as minhas palavras: Senhor, porção da minha herança e do meu cálice, Naquele tempo, Maria Madalena e a outra Maria, que tinham ido ao túmulo do Senhor, afastaram-se a toda a pressa, cheias de temor e de grande alegria, e correram a levar aos discípulos a notícia da Ressurreição. «Vinde ver o lugar onde repousava o Senhor» (Mt 28,6). [...] Vinde ver o lugar onde foi redigida a acta que garante a vossa ressurreição. Vinde ver o lugar onde a morte foi sepultada. Vinde ver o lugar onde um corpo, um grão que não foi semeado pelo homem, produziu uma multidão de espigas para a imortalidade. [...] «Não temais. Ide avisar os meus irmãos que devem ir para a Galileia. Lá Me verão». |
sábado, 26 de março de 2016
Profecia do Dia
Naqueles dias, Pedro tomou a palavra e disse: Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom, Irmãos: Se ressuscitastes com Cristo, aspirai às coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a pedra retirada do sepulcro. O Sol da justiça (Mal 3,20), desaparecido há três dias, ergue-Se hoje e ilumina toda a criação: Cristo, que esteve no túmulo três dias, existia antes de todos os séculos! Ele rebenta a terra como uma vinha e enche de alegria toda a terra habitada. Fixemos os nossos olhos no nascer de um sol que nunca conhecerá o poente; façamos avançar o dia e enchamo-nos da alegria desta luz! |
Santas Páscoas
Prezados leitores
Aí está, mais uma vez, a Páscoa da Ressureição de Cristo, nosso Senhor. A festa é grande, a festa é nossa, dos cristãos!
Para refrescar memórias e reavivar compromissos, aqui vos deixamos dois artigos do Catecismo da Igreja Católica:
638. «Nós vos anunciamos a Boa-Nova de que a promessa feita aos nossos pais, a cumpriu Deus para nós, seus filhos, ao ressuscitar Jesus» (Act 13, 32-33). A ressurreição de Jesus é a verdade culminante da nossa fé em Cristo, acreditada e vivida como verdade central pela primeira comunidade cristã, transmitida como fundamental pela Tradição, estabelecida pelos documentos do Novo Testamento, pregada como parte essencial do mistério pascal, ao mesmo tempo que a cruz: «Cristo ressuscitou dos mortos. Pela Sua morte venceu a morte e aos mortos deu a vida» (da liturgia bizantina).
1816. O discípulo de Cristo, não somente deve guardar a fé e viver dela, como ainda professá-la, dar firme testemunho dela e propagá-la: «Todos devem estar dispostos a confessar Cristo diante dos homens e a segui-Lo no caminho da cruz, no meio das perseguições que nunca faltam à Igreja» (Lumen Gentium, 42). O serviço e testemunho da fé são requeridos para a salvação: «A todo aquele que me tiver reconhecido diante dos homens, também Eu o reconhecerei diante do meu Pai que está nos céus. Mas àquele que me tiver negado diante dos homens, também Eu o negarei diante do meu Pai que está nos céus» (Mt 10, 32-33).
E com palavras tão autorizadas vos deixamos, desejando um excelente e fecundo Tempo Pascal em que possamos todos ser, aqui e agora, testemunhas da Esperança, na certeza de que mais uma vez e sempre o Amor vencerá!
A equipa de Evangelho Quotidiano em língua portuguesa.
sexta-feira, 25 de março de 2016
Profecia do Dia
Naqueles dias, disse o Senhor a Moisés: «Porque estás a bradar por Mim? Diz aos filhos de Israel que se ponham em marcha. «Cantarei ao Senhor que é verdadeiramente grande: Irmãos: Todos nós que fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte. No primeiro dia da semana, ao romper da alva, as mulheres foram ao sepulcro, levando os perfumes que haviam preparado. Vigiemos, irmãos, porque até esta noite Cristo permaneceu no túmulo. Foi durante esta noite que se deu a ressurreição da carne. Sobre a cruz, ela foi alvo de irrisão; hoje, os céus e a terra a adoram. Esta noite faz já parte do nosso domingo. Era mesmo preciso que Cristo ressuscitasse durante a noite, uma vez que a sua ressurreição iluminou as nossas trevas. Tal como a nossa fé, fortificada pela ressurreição de Cristo, afasta todo o sono, assim esta noite, iluminada pelas nossas velas, se enche de claridade. Ela faz-nos esperar, com a Igreja espalhada por toda a Terra, que não sejamos surpreendidos a meio da noite (Mc 13,33). |
quinta-feira, 24 de março de 2016
Profecia do Dia
Vede como vai prosperar o meu servo: subirá, elevar-se-á, será exaltado. Em Vós, Senhor, me refugio, jamais serei confundido, Irmãos: Tendo nós um sumo sacerdote que penetrou os Céus, Jesus, Filho de Deus, permaneçamos firmes na profissão da nossa fé. Naquele tempo, Jesus saiu com os seus discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia lá um jardim, onde Ele entrou com os seus discípulos. Havia uma árvore no meio do paraíso e a serpente serviu-se dela para enganar os nossos primeiros pais. Reparai nesta coisa espantosa: para iludir o homem, a serpente vai recorrer a um sentimento inerente à sua natureza. Com efeito, ao modelar o homem, o Senhor tinha colocado nele, para além de um conhecimento geral do universo, o desejo de Deus. Logo que o demónio descobriu esse desejo ardente, disse ao homem: «Sereis como deuses (Gn 3,5). Agora sois apenas homens e não podeis estar sempre com Deus; mas, se vos tornardes como deuses, estareis sempre com ele». [...] Dessa forma, foi o desejo de ser igual a Deus que seduziu a mulher [...]; ela comeu e induziu o homem a fazer outro tanto. [...] Ora, após a falta, «Adão ouviu a voz do Senhor que se passeava no paraíso ao cair da tarde» (Gn 3,8). [...] Bendito seja o Deus dos santos por ter visitado Adão ao cair da tarde! E por visitá-lo ainda agora, ao cair da tarde, na cruz. |
quarta-feira, 23 de março de 2016
Profecia do Dia
Naqueles dias, o Senhor disse a Moisés e a Aarão na terra do Egipto: Como agradecerei ao Senhor Irmãos: Eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: o Senhor Jesus, na noite em que ia ser entregue, tomou o pão Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai, Ele, que amara os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim. Tende entre vós os mesmos sentimentos que estão em Cristo Jesus: Ele, que é de condição divina», igual a Deus por natureza uma vez que partilha do seu poder, da sua eternidade e do seu próprio ser [...], cumpriu o ofício de servo, rebaixando-Se e «tornando-Se obediente até à morte e morte de cruz» (Fil 2,5-8). Poder-se-ia considerar de somenos que, sendo seu Filho e seu igual, Ele tivesse servido o Pai como um servo; mas Ele foi ainda mais longe e serviu o seu próprio servo [...]. Porque o homem tinha sido criado para servir o seu criador e é de toda a justiça que sirva Aquele que o criou, sem o qual não existiria. E não pode conhecer maior felicidade que servi-Lo, uma vez que servi-Lo é reinar. Mas o homem disse ao seu Criador: «Não servirei!» (Jr 2,20). |
terça-feira, 22 de março de 2016
Profecia do Dia
O Senhor deu-me a graça de falar como um discípulo, para que eu saiba dizer uma palavra de alento aos que andam abatidos. Todas as manhãs Ele desperta os meus ouvidos, para eu escutar, como escutam os discípulos. Por Vós tenho suportado afrontas, Naquele tempo, um dos Doze, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os príncipes dos sacerdotes Vede de que compaixão Cristo dá provas para com Judas, o homem que recebeu tanto amor e, contudo, traiu o próprio Mestre; esse Mestre que manteve um silêncio sagrado, sem o atraiçoar perante os companheiros. Com efeito, Jesus poderia muito bem ter falado abertamente, revelando aos outros as intenções ocultas e os actos de Judas; mas não o fez. Preferiu dar provas de misericórdia e de caridade: em vez de o condenar, chamou-lhe amigo (Mt 26,50). Se Judas tivesse olhado para Jesus de frente, como fez Pedro (Lc 22,61), teria sido amigo da misericórdia de Deus. Jesus foi sempre misericordioso. |
segunda-feira, 21 de março de 2016
Profecia do Dia
Terras de Além-Mar, escutai-me; povos de longe, prestai atenção. O Senhor chamou-me desde o ventre materno, disse o meu nome desde o seio de minha mãe. Em Vós, Senhor, me refugio, Naquele tempo, estando Jesus à mesa com os discípulos, sentiu-Se intimamente perturbado e declarou: «Em verdade, em verdade vos digo: Um de vós Me entregará». Voltando-Se, o Senhor fixa o olhar em Pedro. E Pedro, tomando consciência do que acaba de dizer, arrepende-se e chora [...]: funde-se em lágrimas e permanece mudo [...] (Lc 22,61-61). Sim, as lágrimas são orações mudas; merecem o perdão sem o reclamar; obtêm misericórdia sem defender a sua causa. [...] As palavras podem não conseguir exprimir uma oração, as lágrimas exprimem-na sempre; as lágrimas exprimem sempre o que sentimos, ao passo que as palavras podem ser impotentes para o fazer. Foi por isso que Pedro não recorreu às palavras, pois estas tinham-no levado as trair, a pecar, a renegar a sua fé. Prefere confessar o seu pecado com lágrimas, ele que com palavras tinha renegado. [...] |
domingo, 20 de março de 2016
Profecia do Dia
Diz o Senhor: «Eis o meu servo, a quem Eu protejo, o meu eleito, enlevo da minha alma. Sobre ele fiz repousar o meu espírito, para que leve a justiça às nações. O Senhor é minha luz e salvação: Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde vivia Lázaro, que Ele tinha ressuscitado dos mortos. Hoje o Evangelho conta-nos que, estando o Senhor à mesa com Lázaro, que Ele tinha ressuscitado dos mortos, «Maria tomou uma libra de perfume de nardo puro, de alto preço, e ungiu os pés de Jesus». [...] Esta Maria, lê-se no Evangelho, agradou muito a Cristo pela grandeza extraordinária da sua fé. Na passagem anterior, chorando a morte de seu irmão, fez com que o Senhor também chorasse, conduzindo à ternura o Autor da ternura. E, estando prestes a ressuscitar Lázaro da morte, o Senhor chora com Maria, para mostrar a sua própria ternura e os méritos dela. [...] As lágrimas do Senhor mostram-nos o mistério da carne assumida; a ressurreição de Lázaro ilumina a força da sua divindade. [...] |