Quarta-feira, dia  23 de Maio de 2018
  
  Quarta-feira da 7ª semana do Tempo Comum
  
Santa Joana Antida Thouret, virgem, +1826,  S. João Batista de Rossi,  presbítero, +1764,  S. Julião (Juliano), hospedeiro, mártir, +308  
  Comentário do dia
Concílio Vaticano II:   Eles andam connosco?  
  Tiago 4,13-17.      Caríssimos:  Agora, escutai-me, vós que dizeis: «Hoje ou amanhã iremos a tal cidade,  onde passaremos um ano, fazendo negócio e tirando lucro».  
Mas vós não sabeis o que traz o dia de amanhã. Que vem a ser, afinal,  a vossa vida? Sois como a neblina que aparece um momento e se esvai em  seguida.  
Deveríeis antes dizer: «Se o Senhor quiser, estaremos vivos e faremos  isto ou aquilo».  
Mas ao contrário, envaideceis-vos com a vossa arrogância. Toda a  presunção desse género é má.  
Assim, quem sabe fazer o bem e não o faz comete pecado.  
    
  Salmos 49(48),2-3.6-7.8-10.11.      Povos  todos, escutai,   
habitantes do mundo inteiro, prestai ouvidos,
humildes e poderosos,    
ricos e pobres, todos juntos.
Porque hei de inquietar-me nos  dias maus,   
quando me cerca a iniquidade dos perseguidores,
dos que confiam na  sua opulência   
e se vangloriam na sua grande riqueza?
O homem não pode  pagar o seu resgate,   
não pode pagar a Deus a sua redenção.
É muito caro o resgate da  sua vida   
e ele nunca pagará o suficiente,
para prolongar  indefinidamente a sua vida   
e não experimentar a corrupção da morte.
Vê que morrem os  sábios   
como perecem o ignorante e o insensato   
e deixam a outros a sua riqueza.
  
  
  Marcos 9,38-40.      Naquele  tempo, João disse a Jesus: «Mestre, nós vimos um homem a expulsar os  demónios em teu nome e procurámos impedir-lho, porque ele não anda  connosco».  
Jesus respondeu: «Não o proibais; porque ninguém pode fazer um  milagre em meu nome e depois dizer mal de Mim.  
Quem não é contra nós é por nós».  
    
    
  Tradução litúrgica da Bíblia  
  
    
  Comentário do dia:   
  Concílio Vaticano II  
  Constituição dogmática sobre a Igreja «Lumen gentium», § 16 (rev.)  
  Eles andam connosco?
      Finalmente, aqueles que ainda não receberam o Evangelho estão, de uma forma  ou de outra, orientados para o Povo de Deus. Em primeiro lugar, aquele povo  que recebeu a aliança e as promessas, e do qual nasceu Cristo segundo a carne  (cf Rom 9,4-5), povo muito amado segundo a eleição «por causa dos  Patriarcas, já que os dons e o chamamento de Deus são irrevogáveis» (cf  Rom 11,28-29). Mas o desígnio da salvação estende-se também àqueles que  reconhecem o Criador, entre os quais vêm em primeiro lugar os muçulmanos,  que professam seguir a fé de Abraão e connosco adoram o Deus único e  misericordioso, que há de julgar os homens no último dia.  
  
E o mesmo Senhor nem sequer está longe daqueles que buscam, na sombra e  em imagens, o Deus que ainda desconhecem; já que é Ele quem a todos dá  vida, respiração e tudo o mais (cf At 17,25-28) e, como Salvador, quer que  todos os homens se salvem (cf 1Tim 2,4). Com efeito, aqueles que, ignorando  sem culpa o Evangelho de Cristo e a sua Igreja, procuram, contudo, a Deus com  coração sincero, e se esforçam, sob o influxo da graça, por cumprir a sua  vontade, manifestada pelo ditame da consciência, também esses podem  alcançar a salvação eterna. Nem a Divina Providência nega os auxílios  necessários à salvação àqueles que, sem culpa, não chegaram ainda ao  conhecimento explícito de Deus e se esforçam, não sem o auxílio da graça,  por levar uma vida reta. Tudo o que de bom e verdadeiro neles há é  considerado pela Igreja como preparação para receberem o Evangelho, dado por  Aquele que ilumina todos os homens, para que possuam finalmente a vida.  
  
  
  
              
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