sexta-feira, 25 de maio de 2018

Liturgia do Dia - sua Profecia diária


Sexta-feira, dia 25 de Maio de 2018

Sexta-feira da 7ª semana do Tempo Comum

Santa Maria Madalena de Pazzi, virgem, +1607, S. Beda, o Venerável, Doutor da Igreja, +735, S. Gregório VII, papa, +1085

Comentário do dia
São João Paulo II : «No principio da criação, "Deus fê-los homem e mulher"»

Tiago 5,9-12.

Irmãos: Não vos queixeis uns dos outros, a fim de não serdes julgados. Eis que o Juiz está à porta.
Irmãos, tomai como modelos de sofrimento e de paciência os profetas, que falaram em nome do Senhor.
Nós proclamamos felizes aqueles que foram perseverantes. Ouvistes falar da perseverança de Job e sabeis qual o fim que o Senhor lhe concedeu, porque o Senhor é compassivo e misericordioso.
Sobretudo, irmãos, não jureis nem pelo céu nem pela terra, nem por qualquer outra coisa. Seja «sim» o vosso sim e «não» o vosso não, para não vos expordes ao julgamento.


Salmos 103(102),1-2.3-4.8-9.11-12.

Bendiz, ó minha alma, o Senhor,
e todo o meu ser bendiga o seu nome santo.
Bendiz, ó minha alma, o Senhor
e não esqueças nenhum dos seus benefícios.

Ele perdoa todos os teus pecados
e cura as tuas enfermidades.
Salva da morte a tua vida
e coroa-te de graça e misericórdia.

O Senhor é clemente e compassivo,
paciente e cheio de bondade;
não está sempre a repreender,
nem guarda ressentimento.

Como a distância da terra aos céus,
assim é grande a sua misericórdia para os que O temem.
Como o Oriente dista do Ocidente,
assim Ele afasta de nós os nossos pecados.




Marcos 10,1-12.

Naquele tempo, Jesus pôs-Se a caminho e foi para o território da Judeia, além do Jordão. Voltou a reunir-se uma grande multidão junto de Jesus e Ele, segundo o seu costume, começou de novo a ensiná-la.
Aproximaram-se então de Jesus uns fariseus, que, para O porem à prova, Lhe perguntaram: «Pode um homem repudiar a sua mulher?».
Jesus disse-lhes: «Que vos ordenou Moisés?».
Eles responderam: «Moisés permitiu que se passasse um certificado de divórcio para se repudiar a mulher».
Jesus disse-lhes: «Foi por causa da dureza do vosso coração que ele vos deixou essa lei.
Mas, no princípio da criação, "Deus fê-los homem e mulher.
Por isso, o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa,
e os dois serão uma só carne". Deste modo, já não são dois, mas uma só carne.
Portanto, não separe o homem o que Deus uniu».
Em casa, os discípulos interrogaram-n'O de novo sobre este assunto.
Jesus disse-lhes então: «Quem repudiar a sua mulher e casar com outra, comete adultério contra a primeira.
E se a mulher repudiar o seu marido e casar com outro, comete adultério».



Tradução litúrgica da Bíblia



Comentário do dia:

São João Paulo II (1920-2005), papa
Audiência geral de 02/04/1980 (trad. Copyright © Libreria Editrice Vaticana)

«No principio da criação, "Deus fê-los homem e mulher"»

Pelo facto de o Verbo de Deus Se ter feito carne, o corpo entrou, eu diria, pela porta principal na teologia. […] A encarnação – e a redenção que dela provém – tornou-se também a fonte definitiva da sacramentalidade do matrimónio. […] Muitos homens e muitos cristãos procuram no matrimónio o cumprimento da sua vocação. Muitos querem encontrar nele o caminho da salvação e da santidade.

Para eles, é particularmente importante a resposta dada por Cristo aos fariseus, zeladores do Antigo Testamento. […] Com efeito, como é indispensável, no caminho desta vocação, a profunda consciência do significado do corpo, na sua masculinidade e feminilidade! Como é necessária uma consciência precisa do significado esponsal do corpo, do seu significado gerador – dado que tudo isto, que forma o conteúdo da vida dos esposos, deve encontrar constantemente a sua dimensão plena e pessoal na convivência, no comportamento e nos sentimentos! E isto ainda mais no contexto de uma civilização que permanece sob a pressão de um modo de pensar e de julgar materialista e utilitário. […]

Como é significativo que Cristo, na resposta a todas estas perguntas, ordene ao homem que retorne, de certo modo, ao início da sua história teológica! Ele ordena-lhe que se coloque no limite entre a inocência-felicidade original e a herança da primeira queda. Porventura não quererá dizer-lhe, deste modo, que o caminho por onde conduz o homem, varão e mulher, no sacramento do matrimónio, isto é, o caminho da «redenção do corpo», deve consistir em recuperar esta dignidade em que se realiza, simultaneamente, o verdadeiro significado do corpo humano, o seu significado pessoal e «de comunhão»?







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