domingo, 29 de maio de 2022

«Que todos sejam um»

Domingo, 29 De Maio
Ascensão do Senhor - Solenidade

Calendário ordinário


S. Félix de Nicósia - S. Félix de Nicósia | S. Paulo VI - Papa entre 1963 e 1978 | Mais...


Livro dos Atos dos Apóstolos 1,1-11.

No meu primeiro livro, ó Teófilo, narrei todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar, desde o princípio
até ao dia em que foi elevado ao Céu, depois de ter dado, pelo Espírito Santo, as suas instruções aos apóstolos que escolhera.
Foi também a eles que, depois da sua Paixão, Se apresentou vivo com muitas provas, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando-lhes do Reino de Deus.
Um dia em que estava com eles à mesa, mandou-lhes que não se afastassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, «da qual», disse Ele, «Me ouvistes falar.
Na verdade, João batizou com água; vós, porém, sereis batizados no Espírito Santo, dentro de poucos dias».
Aqueles que se tinham reunido começaram a perguntar: «Senhor, é agora que vais restaurar o reino de Israel?».
Ele respondeu-lhes: «Não vos compete saber os tempos ou os momentos que o Pai determinou com a sua autoridade;
mas recebereis a força do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém e em toda a Judeia e na Samaria, e até aos confins da Terra».
Dito isto, elevou-Se à vista deles, e uma nuvem escondeu-O a seus olhos.
E estando de olhar fito no céu, enquanto Jesus Se afastava, apresentaram-se-lhes dois homens vestidos de branco,
que disseram: «Homens da Galileia, porque estais a olhar para o céu? Esse Jesus, que do meio de vós foi elevado para o céu, virá do mesmo modo que O vistes ir para o céu».

Livro dos Salmos 47(46),2-3.6-9.

Povos todos, batei palmas,
aclamai a Deus com brados de alegria,
porque o Senhor, o Altíssimo, é terrível,
o Rei soberano de toda a Terra.

Deus subiu entre aclamações,
o Senhor subiu ao som da trombeta.
Cantai hinos a Deus, cantai,
cantai hinos ao nosso rei, cantai.

Deus é Rei do universo:
cantai os hinos mais belos.
Deus reina sobre os povos,
Deus está sentado no seu trono sagrado.

Carta aos Efésios 1,17-23.

Irmãos: O Deus de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda um espírito de sabedoria e de revelação para O conhecerdes plenamente
e ilumine os olhos do vosso coração, para compreenderdes a esperança a que fostes chamados, os tesouros de glória da sua herança entre os santos
e a incomensurável grandeza do seu poder para nós, os crentes. Assim
o mostra a eficácia da poderosa força que exerceu em Cristo, que Ele ressuscitou dos mortos e colocou à sua direita nos Céus,
acima de todo o Principado, Poder, Virtude e Soberania, acima de todo o nome que é pronunciado, não só neste mundo, mas também no mundo que há de vir.
Tudo submeteu aos seus pés e pô-lo acima de todas as coisas, como cabeça de toda a Igreja,
que é o seu corpo, a plenitude daquele que preenche tudo em todos.

Evangelho segundo São Lucas 24,46-53.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Está escrito que o Messias havia de sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia
e que havia de ser pregado em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.
Vós sois testemunhas disso.
Eu vos enviarei Aquele que foi prometido por meu Pai. Por isso, permanecei na cidade, até que sejais revestidos com a força do alto».
Depois, Jesus levou os discípulos até junto de Betânia e, erguendo as mãos, abençoou-os.
Enquanto os abençoava, afastou-Se deles e foi elevado ao Céu.
Eles prostraram-se diante de Jesus, e depois voltaram para Jerusalém com grande alegria.
E estavam continuamente no Templo, bendizendo a Deus.

Tradução litúrgica da Bíblia

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Concílio Vaticano II

Decreto sobre o ecumenismo, §§ 7-8 (copyright © Libreria Editrice Vaticana)

«Que todos sejam um»

Não há verdadeiro ecumenismo sem conversão interior. É que os anseios de unidade nascem e amadurecem a partir da renovação da mente (cf Ef 4,23), da abnegação de si mesmo e da libérrima efusão da caridade. [...] Lembrem-se todos os cristãos de que tanto melhor promoverão e até realizarão a união dos cristãos quanto mais se esforçarem por levar uma vida mais pura, de acordo com o Evangelho. Porque, quanto mais unidos estiverem em comunhão estreita com o Pai, o Verbo e o Espírito, tanto mais íntima e facilmente conseguirão aumentar a fraternidade mútua.

Esta conversão do coração e esta santidade de vida, juntamente com as orações particulares e públicas pela unidade dos cristãos, devem ser tidas como a alma de todo o movimento ecuménico e com razão podem ser chamadas ecumenismo espiritual.

É coisa habitual entre os católicos reunirem-se frequentemente para aquela oração pela unidade da Igreja que o próprio Salvador pediu ardentemente ao Pai, na vigília de sua morte: «Que todos sejam um». Em algumas circunstâncias peculiares, como por ocasião das orações prescritas «pro unitate» em reuniões ecuménicas, é lícito e até desejável que os católicos se associem aos irmãos separados na oração. Tais preces comuns são certamente um meio muito eficaz para suplicar a unidade. São uma genuína manifestação dos vínculos pelos quais ainda estão unidos os católicos com os irmãos separados: «Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, Eu estarei no meio deles» (Mt 18,20).

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