terça-feira, 7 de junho de 2022

«Vós sois o sal da terra. [...] Vós sois a luz do mundo»

Terça-Feira, 7 De Junho
Terça-feira da 10ª semana do Tempo Comum

Calendário ordinário


Beata Ana de São Bartolomeu - Beata Ana de São Bartolomeu | S. Isaac de Córdova - monge, mártir, +851 | Mais...


1.º Livro dos Reis 17,7-16.

Naqueles dias, secou a torrente junto da qual se tinha refugiado o profeta Elias, porque não tinha chovido na região.
Então o Senhor dirigiu a palavra a Elias, dizendo:
«Levanta-te, vai a Sarepta de Sidónia e fica lá, porque Eu ordenei a uma viúva que te dê alimento».
Elias pôs-se a caminho e foi para Sarepta. Ao chegar às portas da cidade, encontrou uma viúva a apanhar lenha. Chamou-a e disse-lhe: «Por favor, traz-me uma bilha de água para eu beber».
Quando ela ia buscar a água, Elias chamou-a e disse: «Por favor, traz-me também um pedaço de pão».
Mas ela respondeu: «Tão certo como estar vivo o Senhor, teu Deus, eu não tenho pão cozido, mas somente um punhado de farinha na panela e um pouco de azeite na almotolia. Vim apanhar dois cavacos de lenha, a fim de preparar esse resto para mim e meu filho. Depois comeremos e esperaremos a morte».
Elias disse-lhe: «Não temas; volta e faz como disseste. Mas primeiro coze um pãozinho e traz-mo aqui. Depois farás pão para ti e teu filho.
Porque assim fala o Senhor, Deus de Israel: "Não se esgotará a panela da farinha, nem se esvaziará a almotolia do azeite, até ao dia em que o Senhor mandar chuva sobre a face da Terra"».
A mulher foi e fez como Elias lhe mandara; e comeram ele, ela e seu filho.
Desde aquele dia, nem a panela da farinha se esgotou, nem se esvaziou a almotolia do azeite, como o Senhor prometera pela boca de Elias.

Livro dos Salmos 4,2-3.4-5.7-8.

Quando Vos invocar, ouvi-me, ó Deus de justiça.
Vós que na tribulação me tendes protegido,
compadecei-Vos de mim e ouvi a minha súplica.
Até quando, ó homens, sereis duros de coração?

Porque amais a vaidade e procurais a mentira?
Sabei que o Senhor faz maravilhas pelos seus amigos,
o Senhor me atende quando O invoco.
Tremei e não pequeis,
no silêncio dos vossos leitos falai ao vosso coração.

Muitos dizem: «Quem nos fará felizes?».
Fazei brilhar sobre nós, Senhor, a luz da vossa face.
Dais ao meu coração uma alegria maior
do que a deles na abundância de trigo e vinho.

Evangelho segundo São Mateus 5,13-16.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Vós sois o sal da Terra. Mas se ele perder a força, com que há de salgar-se? Não serve para nada, senão para ser lançado fora e pisado pelos homens.
Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte;
nem se acende uma lâmpada para a colocar debaixo do alqueire, mas sobre o candelabro, onde brilha para todos os que estão em casa.
Assim deve brilhar a vossa luz diante dos homens, para que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus».

Tradução litúrgica da Bíblia

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Concílio Vaticano II

Decreto sobre o apostolado dos leigos, «Apostolicam Actuositatem», §§ 5-6

«Vós sois o sal da terra. [...] Vós sois a luz do mundo»

A obra redentora de Cristo, que por natureza visa salvar os homens, compreende também a restauração de toda a ordem temporal. Daí que a missão da Igreja consista, não só em levar aos homens a mensagem e a graça de Cristo, mas também em penetrar e atuar com o espírito do Evangelho as realidades temporais. Por este motivo os leigos, realizando esta missão da Igreja, exercem o seu apostolado tanto na Igreja como no mundo, tanto na ordem espiritual como na temporal. Estas ordens, embora distintas, estão de tal modo unidas no único desígnio divino que o próprio Deus pretende reintegrar, em Cristo, o Universo inteiro numa nova criatura, de um modo incoativo na Terra, plenamente no último dia. O leigo, que é simultaneamente fiel e cidadão, deve guiar-se em ambas as ordens por uma única consciência, a consciência cristã.

A missão da Igreja tem como fim a salvação dos homens, a alcançar pela fé em Cristo e pela sua graça. Por este motivo, o apostolado da Igreja e de todos os seus membros ordena-se, antes de mais, a manifestar ao mundo, por palavras e obras, a mensagem de Cristo, e a comunicar a sua graça. Isto realiza-se sobretudo por meio do ministério da palavra e dos sacramentos, especialmente confiado ao clero, mas no qual também os leigos têm um grande papel a desempenhar, para se tornarem «cooperadores da verdade» (3Jo 8). É sobretudo nesta ordem que o apostolado dos leigos e o ministério pastoral se completam mutuamente. Inúmeras oportunidades se oferecem aos leigos para exercerem o apostolado de evangelização e santificação. O próprio testemunho da vida cristã e as obras, feitas com espírito sobrenatural, têm eficácia para atrair os homens à fé e a Deus; diz o Senhor: «Assim deve brilhar a vossa luz diante dos homens, para que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus».

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