Sabado, dia  03 de Dezembro de 2016
  
  Sábado da 1a semana do Advento
  
S. Francisco Xavier, presbítero, +1552  
  Comentário do dia
São Bernardo :   «Ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão, porque andavam fatigadas e  abatidas»  
  Is. 30,19-21.23-26.      Eis o que  diz o Senhor Deus, o Santo de Israel: «Povo de Sião, que habitas em  Jerusalém, tu não voltarás a chorar. À voz da tua súplica, o Senhor terá  compaixão de ti; logo que ouvir os teus clamores, Ele te responderá.
O  Senhor poderá dar-te a comer o pão da angústia e a beber a água da  tribulação; mas Aquele que te ensina não Se esconderá mais e os teus olhos  verão Aquele que te ensina.  
Se te desvias para a direita ou para a esquerda, os teus ouvidos  ouvirão dizer atrás de ti: 'É este o caminho; segui por ele'.  
O Senhor te dará a chuva para a semente que tiveres lançado à terra e  o pão que a terra produzir será farto e nutritivo. Nesse dia, os teus  rebanhos pastarão em extensos prados;  
os bois e os jumentos que lavram a terra comerão forragem com sal,  limpa com a pá e a joeira.  
Em todo o alto monte e em toda a colina elevada, haverá regatos e  águas correntes, no dia da grande mortandade, quando as torres se  desmoronarem.  
Então a claridade da lua será como a luz do sol e a luz do sol ficará  sete vezes mais forte; nesse dia, o Senhor tratará as chagas do seu povo e  curará as feridas dos seus golpes».  
    
  Salmos 147(146),1-2.3-4.5-6.      Louvai o  Senhor, porque é bom cantar,  
é agradável e justo celebrar o seu louvor. 
O Senhor edificou  Jerusalém,  
congregou os dispersos de Israel. 
Sarou os corações  dilacerados  
e ligou as suas feridas. 
Fixou o número das estrelas  
e deu a cada uma o seu nome. 
Grande é o nosso Deus e  todo-poderoso,  
é sem limites a sua sabedoria. 
O Senhor conforta os humildes  
e abate os ímpios até ao chão. 
  
  
  Mateus 9,35-38.10,1.6-8.      Naquele  tempo, Jesus percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas,  pregando o Evangelho do reino e curando todas as doenças e enfermidades. 
Ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão, porque andavam fatigadas e  abatidas, como ovelhas sem pastor. Jesus disse então aos seus discípulos:  
«A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos.  
Pedi ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara».  
Jesus chamou doze discípulos e deu-lhes poder de expulsar os espíritos  malignos e de curar todas as enfermidades e doenças. 
Ide primeiramente  às ovelhas perdidas da casa de Israel.  
Pelo caminho, proclamai que está perto o reino dos Céus».  
Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, sarai os leprosos, expulsai os  demónios. Recebestes de graça; dai de graça.  
    
    
  Tradução litúrgica da Bíblia  
  
    
  Comentário do dia:   
  São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja  
  7.º Sermão para o Advento  
  «Ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão, porque andavam  fatigadas e abatidas»
      Desde hoje, celebramos de todo o coração o advento do Senhor Jesus Cristo, e  não fazemos mais que o nosso dever, porque Ele veio, não só a nós, mas por  nós. O Senhor não tem qualquer necessidade dos nossos bens; a grandeza da  graça que Ele nos fez mostra bem a dimensão que tinha a nossa indigência.  Julga-se a gravidade de uma doença pelo que ela custa a curar. [...]  
  
Tínhamos pois necessidade da vinda de um Salvador; o estado em que se  encontravam os homens tornava a sua presença indispensável. Que o Salvador  venha então rapidamente! Que Ele venha habitar no meio de nós pela fé, em  toda a riqueza da sua graça. Que Ele venha arrancar-nos da nossa cegueira,  que nos liberte das nossas enfermidades, que tome conta da nossa fraqueza! Se  Ele está em nós, quem poderá extraviar-nos? Se Ele está no meio de nós, o  que não poderemos fazer naquele que é a nossa força! (Fil 4,13) «Se Ele  está a nosso favor, quem poderá estar contra nós?» (Rom 8,31) Jesus Cristo  é um conselheiro absolutamente seguro, que não pode, nem enganar-Se, nem  enganar-nos; Ele é uma poderosa ajuda, cuja força nunca se extingue. [...]  Ele é a própria sabedoria de Deus, a própria força de Deus (1Cor 1,24).  [...] Recorramos todos, pois, a tal Mestre: em todos os nossos  empreendimentos, invoquemos esta ajuda; no coração dos nossos combates,  confiemo-nos a Defensor tão seguro. Se Ele já veio ao mundo, é para habitar  no meio de nós, connosco e por nós.  
  
  
  
              
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